Foi assim que Napoleão e Hitler perderam a guerra...
A Rússia derrotou a Espanha nos penalties!
Qual a surpresa?
O adversário se considera mais forte, imbatível e invade a área da Rússia.
A Rússia, sim, mais fraca, recua e dá espaço ao mais forte.
O mais forte entra.
Avança.
Imagina uma vitória rápida e consagradora.
Avança.
A Rússia cede espaço.
Deixa entrar.
Se for necessário, põe fogo em Moscou, para dar a impressão de que o país está irremediavelmente derrotado.
O adversário avança, avança. Cerca. Cerca.
E a Rússia se defende, como pode (com o tempo...).
E o adversário se cansa.
Cansa.
Cansa.
E a Rússia espera ele se destruir a si próprio.
Moribundo, o adversário vai para a batalha final.
Derrotado pela neve, a chuva ou o calor... não resiste.
A Rússia de pé.
Assim a Rússia derrotou Napoleão com Kutusov, Hitler com Zhukov e, agora, os furiosos espanhóis com o astuto Cherchesov.
Faltou o Iniesta ler "Guerra e Paz".
Em tempo: o Ataulpho Merval está na Rússia e seus derradeiros leitores correm um risco: ele dizer que o ditador Putin comprou o Aspas, o espanhol que bateu o último penalty.
PHA