Justiça (americana) pega a Globo!
"Investigações (sic) internas mostraram que não houve pagamentos fora de contratos"... quá, quá, quá!
Como se sabe, o Judge Murrow não parece especialmente interessado naquele trecho da delação do Pulhocci que trata de como salvou a Globo Overseas.
Isso não vem ao caso.
O que vem ao caso é o pacto de sangue entre o Lula e Lúcifer!
Mas, na Justiça americana, onde já pegaram o Marin e J. Hawilla (mas, ninguém pega o Ricardo Teixeira nem o Marcelo Campos Pinto), os filhos do Roberto Marinho vão ter que gastar uma boa grana com advogados...
E correm o risco de, como o Marco Polo del Nero, não poder pisar fora do Brasil (vão ancorar em Angra, naquele triplex da Mossack).
É o que diz a Bloomberg:
Algumas das maiores emissoras de TV do mundo, incluindo Fox Sports, Globo (overseas) e Grupo Televisa, foram envolvidas em um esquema de corrupção no futebol, a partir do depoimento de um ex-executivo de marketing esportivo a um juri norte-americano, em que ele afirma que as emissoras pagavam propina para obter direitos de transmissão de torneios esportivos.
Alejandro Burzaco, ex-executivo de marketing esportivo da Torneos y Competencias SA, afirmou que as companhias com as quais ele tinha parceria, o que também inclui a Full Play Argentina e o Grupo Traffic no Brasil, estavam envolvidas no esquema.
(...) Questionado pelo procurador-assistente Sam Nitze o que a Fox Sports esperava ganhar com a conquista dos direitos de transmissão, Burzaco respondeu: "usando os direitos de TV para expandir o sinal da Fox para toda a América, da Argentina aos EUA".
Fox Sports, Televisa no México e Globo Comunicação & Participações SA no Brasil não responderam aos contatos da reportagem.
Burzaco foi o chefe da Torneos entre 2006 e 2015, quando foi preso. Ele é o primeiro de uma série de depoentes voluntários que se declararam culpados e estão prestando depoimento no Brooklyn, Nova York.
Ex-banqueiro do Citigroup Inc., Burzaco disse que pagou milhões de dólares em propina (...), inclusive para três dirigentes sulamericanos que estão sendo julgados.
Jose Maria Marin, 85, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol e membro do Comitê Organizador da FIFA para os Jogos Olímpicos; Juan Angel Napout, 59, paraguaio e ex-dirigente da FIFA, que fez parte da direção da Confederação Sulamericana de Futebol; e Manuel Burga, 60, dirigente peruano e ex-membro do Comitê de Desenvolvimento da Fifa, estão sendo julgados, acusados de aceitar propinas.