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Programa de Dilma contra a seca ganha prêmio da ONU

Tereza Campello distribuiu 1 milhão de cisternas
publicado 23/07/2017
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Junho de 2012: Tereza Campello inspeciona a cisterna da agricultora Ivanilda Torres, em São Caetano, semiárido pernambucano (Créditos: Celso Calheiros/O Eco)

O Conversa Afiada reproduz nota à imprensa do Prêmio de Política para o Futuro:

O Prêmio de Política para o Futuro de 2017 divulgou uma lista das melhores políticas do mundo para combater a degradação do solo, um dos principais desafios da humanidade que prejudica a segurança alimentar, os meios de subsistência e a saúde de centenas de milhões de pessoas. (…) O prêmio de prestígio, que se concentra em uma área diferente de progresso nas políticas públicas a cada ano, celebra leis exemplares que criam melhores condições de vida para as gerações atuais e futuras.

Para o prêmio deste ano, o World Future Council uniu-se à Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) para destacar leis e políticas (…)

Brasil: Programa Cisterna e Programa Nacional de Apoio à Colheita de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais para o Acesso à Água. Este é um programa participativo, de baixo para cima, para fornecer água para consumo, para o cultivo de alimentos e manutenção de gado. Ele capacita milhões de pessoas pobres da região a controlar suas próprias necessidades, gerar renda e aumentar sua segurança alimentar. (…)

Em tempo: trata-se da iniciativa de instalação de mais de um milhão de cisternas para captação de água, tema já abordado pelo Conversa Afiada aqui, aqui e aqui.

O projeto foi obra de Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma. Antes disso, durante a presidência de Lula, foi uma das responsáveis pela criação do programa Bolsa Família.

(Leia também a recente entrevista de Campello à Carta Capital.)

Se o programa de cisternas tivesse sido feito não no sertão nordestino, mas no deserto do Negev, Campello já teria ganho o Nobel da Paz…