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Reuters: PiG é Alckmin e protege Bolsonaro

Afinal, o Santo é da massa cheirosa...
publicado 07/08/2018
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Eliane Tucanhêde e sua inesquecível constatação de que o PSDB é uma partido de massa... cheirosa, nas Eleições de 2010 (Reprodução/YouTube)

O Conversa Afiada reproduz trechos de reportagem de Anthony Boadle na Reuters (clique aqui para ler o original, em inglês):

Durante anos, o candidato à presidência do Brasil, o deputado de Direita Jair Bolsonaro, ganhou as manchetes pelos motivos errados.

Ele atraiu a atenção do País em 2014 quando disse a uma deputada em plena sessão da Câmara: "Eu não te estupro porque você não merece".

Desde então, comentários ofensivos contra homossexuais, negros e povos indígenas geraram controvérsia e uma feroz repercussão nas redes sociais (...)

Ainda assim, as táticas de choque que o colocaram na capa dos jornais podem estar perdendo impacto.

Apesar de sua força nas pesquisas, a exposição do capitão reformado do Exército nos principais meios de comunicação tem ficado atrás dos principais rivais deste ano, incluindo um que disputa uma fração de seu apoio, de acordo com pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

(...) Bolsonaro mostra o ostracismo com orgulho, comparando sua luta contra a grande mídia com a do Presidente dos EUA, Donald Trump, cuja campanha de 2016 ele cita como um modelo a ser seguido.

(...) Apesar de todo o antagonismo de Trump com a mídia, no entanto, a ex-estrela de reality show dominou a cobertura da corrida presidencial dos EUA. De janeiro a setembro de 2016, ele ganhou mais do que o dobro do tempo nos noticiários noturnos da ABC, CBS e NBC em comparação com a sua rival democrata Hillary Clinton, de acordo com o Tyndall Report, que acompanha as transmissões há 40 anos.

Em contraste, menções a Bolsonaro nos telejornais de maior audiência e nas capas e editoriais dos três principais jornais do Brasil entre janeiro e o fim de julho foram 15% menores que as menções ao ex-Governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de acordo com o cientista político João Feres.

“A mídia não gosta de Bolsonaro. Eles não acham que ele é confiável ”, disse Feres, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ.

(...)

Em tempo: sobre o Santo do Alckmin, não deixe de consultar o ABC do C Af

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