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Veja inventa declaração de antropólogo. Qual é a novidade ?

publicado 03/05/2010
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Extraído do Blog do Nassif :

02/05/2010 - 08:33

Direito de Resposta

Ao Editores da revista Veja:

Na matéria “A farra da antropologia oportunista” (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010), seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: “Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original” .

Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que (1) nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; (2) não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma. Na verdade, a frase a mim mentirosamente atribuída contradiz o espírito de todas declarações que já tive ocasião de fazer sobre o tema. Assim sendo, cabe perguntar o que mais existiria de “montado” ou de simplesmente inventado na matéria. A qual, se me permitem a opinião, achei repugnante.

Grato pela atenção,

Eduardo Viveiros de Castro

Antropólogo – UFRJ

Por Simone-rj

A nova vítima é um dos cientistas mais respeitados da Antropologia:

“Publicou inúmeros artigos e livros, considerados como importante contribuição para a antropologia brasileira e a etnologia americanista, entre eles: From the enemy’s point of view: humanity and divinity in an Amazonian society, Amazônia: etnologia e história indígena e A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia.

Lecionou na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na Universidade de Chicago e na Universidade de Cambridge. Uma de suas mais significativas contribuições refere-se ao desenvolvimento do conceito de perspectivismo amazônico.

Sobre ele, diz Claude Lévi-Strauss, seu colega e mentor: “Viveiros de Castro é o fundador de uma nova escola na antropologia. Com ele me sinto em completa harmonia intelectual”.[1] [Fonte:wikipedia].

Da Cosac Naify:

“Antropólogo, nasceu em 1951, no Rio de Janeiro. Os índios yawalapíti foram tema de sua dissertação de mestrado, e os araweté, de sua tese de doutorado, ambas defendidas no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ), onde Viveiros de Castro é professor desde 1978. Lecionou na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), nas universidades de Chicago e Cambridge. Escreveu nas mais renomadas revistas acadêmicas, entre elas L’Homme e Mana. É considerado internacionalmente um dos principais estudiosos das etnias brasileiras. Publicou From the enemy’s point of view: humanity and divinity in an amazonian society, pela University of Chicago Press em 1992″.

 

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