Brasil é do 1º time nuclear. O PiG (*) não engole
No programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar hoje às 20H na RecordNews, entrevistei o Ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Ele informou:
81% das reservas de urânio se encontram em seis países.
O Brasil tem a 6ª. maior reserva e ainda pode prospectar mais de 80% de seu território.
A estimativa é que o Brasil tenha a terceira maior reserva do mundo.
Apenas oito países têm tecnologia para enriquecer o urânio.
O Brasil é um deles.
Só três países - Brasil, Estados Unidos e Rússia - tem urânio e capacidade de enriquecê-lo.
Fernando Henrique Cardoso capitulou e assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.
Não bastasse isso, agora os países nucleares querem impor um Protocolo Adicional, que obrigaria o Brasil a abrir as portas de suas instalações nucleares a inspetores da Agencia Internacional de Energia, SEM AVISO PRÉVIO.
O Brasil escreveu na Constituição que não pode produzir armas nucleares.
E seu programa nuclear tem que ser submetido ao Congresso.
Nenhum outro país do mundo fez isso.
Ou seja, queiram ou não os capitulacionistas, esse jogo da energia nuclear como alternativa à energia fóssil é para poucos.
Como o Brasil.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: o Ministro também diz que o Mercosul é irreversível. Ou ”inflexibilizável”
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.