Presidenta leva o “Sede Zero” ao Nordeste
O Blog do Planalto transmitiu ao vivo a cerimônia de lançamento do programa Brasil Sem Miséria no Nordeste, em Arapiraca, Alagoas.
Chamou a atenção deste blogueiro o programa de criar um sistema para levar a produção de mandioca ao consumidor final, com a redução dos custo de intermediação.
Redes de supermercados vão comprar direto do produtor rural nordestino – especialmente, mandioca.
Como se sabe, a EMBRAPA desenvolveu pesquisas que levaram a tapioca a substituir o trigo e baratear o pão do brasileiro.
(E ainda dizem que o Brasil não produz ciência e tecnologia ...)
Porém, coube ao pernambucano Fernando Bezerra Coelho, da Integração, dar a notícia que impacto mais profundo deverá ter sobre a redução da miséria.
A distribuição de água.
Dentro do programa “Água para Todos”, Bezerra Coelho anunciou que a Presidenta autorizou a construção de 750 mil cisternas, que levarão água a regiões onde moram três milhões de nordestinos.
Seis mil sistemas de abastecimento de água.
Três mil pequenas barragens.
Dois mil pequenos sistemas de irrigação.
Tudo isso antes da conclusão da obra da transposição das águas do São Francisco.
É o combate à seca e às Vidas Secas de Graciliano, que nasceu ali perto de Arapiraca, como lembrou, no evento, o governador Teotônio Vilela Filho.
Teotônio lembrou que o Nunca Dantes tinha dito: depois do Fome Zero estava na hora do “Sede Zero”.
Está.
Em tempo: a Presidenta encerrou a cerimônia com uma homenagem à mãe nordestina que teve que fugir da seca e da miséria para o sul, com os filhos na boléia de um caminhão: D. Lindu. Só um brasileiro que tivesse fugido da seca e da miséria poderia se impor o desafio de governar para os pobres. Foi o que fez o Presidente Lula, ela disse. (O que deve decepcionar os colonistas (*) do PiG (**), que militam na desavença entre os dois.) E é uma honra para ela dar sequencia a essa obra. O Brasil sem Miséria é um compromisso do meu Governo, ela concluiu.
Em tempo 2: enquanto isso, o Padim Pade Cerra, na campanha eleitoral, construiu um cano que ia de Sergipe ao Ceará. Lembra, amigo navegante ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.