IBOPE da Globo desaba de manhã. Sugestões para ela sair da crise
Saiu no Ricardo Feltrin, da bem informada seção Oooooops, do UOL:
Nos primeiros oito meses deste ano, na comparação com 2010, a Globo perdeu 13% de seu Ibope entre 7h e 12h, no Brasil. Os dados, obtidos com exclusividade, integram o chamado PNT (Painel Nacional de Televisão).
Este ansioso blogueiro, como sempre, tem algumas sugestões a dar à Globo.
Sugestões desinteressadas, como se sabe.
Por exemplo, em lugar de 2 minutos, o Bom (?) Dia Brasil deveria conceder 20 minutos à Urubóloga Miriam Leitão para explicar a decisão do Copom sobre a Selic, assunto de palpitante interesse.
Recomendo, também, movido por elevado espírito de colaboração, que se traga aquele economista das noites da Globo, aquele que usa gráficos e tabelas, para explicar, todas as manhãs, como a expansão do M1, combinada com a elevação da demanda agregada, vai levar a Dilma ao fracasso.
O edificante programa “Entre Caspas”, hoje na tevê por assinatura (e que este ansioso blogueiro não perde), deveria ser ancorado pelo Ali Kamel, o jornalista mais poderoso do Brasil.
Poderia ser paginado na passagem do Bom (?) Dia para a Ana Maria Braga.
O “Entre Caspas” analisaria, todas as manhãs, antes das omeletes da Ana Maria, como faz mal ao negro entrar na universidade através da cota.
É pior do que a dengue.
Sugiro, também, como forma de contribuir para a reação matinal da Globo, que esta emissão do Kamel do “Entre Caspas” seja dirigida especialmente ao Curuzu, em Salvador e ao Morro do Alemão, no Rio.
Se a Globo quer se popularizar, chegar à galera que ascende à Classe C, o veículo perfeito são as idéias do Kamel.
Ele sintetiza o sonho do brasileiro que quer subir na vida.
Por fim, esse ansioso blogueiro sugere que o Cala a Boca Galvão faça uma dupla diária com o Ricardo Teixeira para analisar a tabela do Brasileirinho.
Qualquer coisa assim como 189 minutos, depois do Boletim sobre Enologia Comparada, do Renato Machado, ao vivo, de Londres.
O pessoal da Record pode até ficar chateado comigo.
Mas, eu não poderia me recusar a assistir um irmão aflito.
Paulo Henrique Amorim