Bernardo empurra Ley de Medios para 2012
O Conversa Afiada reproduz informação da Carta Maior:
Proposta de consulta pública sobre regulação da mídia vai a ministro
Paulo Bernardo (Comunicações) recebe nos próximos dias documento sobre novo marco regulatório da mídia para despachar com Dilma Rousseff. Consulta pública será feita a partir de conceitos gerais, não de redações na forma de lei. Tendência é que processo comece em 2012 - governo não quer ser acusado de fazer consulta 'clandestina' em meio às festas de fim de ano.
André Barrocal
BRASÍLIA – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, vai receber da equipe nesta semana a proposta de consulta pública sobre um novo marco regulatório para a radiodifusão. Bernardo deverá levá-la à presidenta Dilma Rousseff para que ela aprove as linhas gerais e autorize o início das consultas.
Segundo a fonte que deu às informações à reportagem, hoje, o mais provável é que a consulta fique para o começo de 2012. Para o ministério, é melhor evitar dar motivos para reclamações de que supostamente estaria patrocinando uma consulta de faz de conta, ao promovê-la numa época em que muita gente sai de férias ou de recesso.
Até então, o ministério trabalhava com a perspectiva de abrir a consulta ainda em 2011.
No Congresso dos Blogueiros Sujos, em Brasília, com a presença do Nunca Dantes, o ministro Bernardo prometeu que a Ley de Medios chegaria ao Congresso no segundo semestre de 2011.
Agora, ficou para 2012, por causa do Natal.
Depois vem o Carnaval.
A Semana Santa.
A eleição para prefeito.
O Natal.
O Carnaval.
A Semana Santa.
E o controle remoto do Ministro não sai da Globo ...
Será que ele viu a vitória do Solonei, do alto de sua vassoura?
Enquanto isso, o PiG (*) instala a divisão panzer em frente ao Sirio Libanês.
O PiG quer o Lula morto ou vivo.
E a Ley de Medios para defender o Lula ...
Em 2014 tem a Copa.
2016 tem as Olimpíadas.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.