Nem: a medalha de ouro é da PM. E, não, da PF !
O Conversa Afiada reproduz observação afiada de uma navegante que está cansada de ver a PF entrar no PiG e não prender rico
publicado
10/11/2011
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O Conversa Afiada reproduz observação afiada de uma navegante que está cansada de ver a PF entrar no PiG (*) e não prender rico.
Cadê o Dr. Abdelmassih ?
O Dia da Colheita
Hoje, no trabalho, entre os colegas, após a prisão de Nem da Rocinha, traficante de drogas do Rio de Janeiro, surgiu a seguinte indagação: Quem deve ser parabenizado pela custódia do procurado? A resposta, entre os quatro colegas, foi unânime: A Polícia Federal!
As imagens dos homens de preto com seus reluzentes distintivos na TV conduzem a esta conclusão. A astúcia do policial militar que percebeu a mala do carro arriada, onde estava homiziado o foragido, marcou menos. A coragem dos policiais militares de ignorar a “carteirada” do membro da OAB e do falso cônsul repercutiu pouco. Por fim, o admirável cumprimento do dever de recusar propina, prática tão rara, não foi enaltecido. Eles, os homens de preto da PF, mais uma vez, com auxílio da imprensa, colhem sozinhos os louros.
Há cerca de um mês, o traficante Polegar foi preso no Paraguai por uso de documento falso. Mais uma vez, os homens de preto, cuja missão restringia-se à escolta do custodiado, tiveram papel de destaque no espetáculo midiático. Houve até entrevista de Delegado, declarando a incessante luta da Federal contra o tráfico. Ele não lembrou da espetacular fuga do mesmo jovem do cerco da PF por um túnel sob o banheiro da sua casa, no Morro da Mangueira.
Para que não venhamos a perder a admiração pelos homens de preto, convém que os mesmos permitam que hoje os homens de boinas pretas, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, colham seus louros.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.