Mensalão = Caixa Dois. Merval vai cortar os pulsos
Saiu no Estadao: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,voto-prenuncia-vitoria-da-tese-do-caixa-2-diz-bastos,921319,0.htm
Voto prenuncia vitória da tese do caixa 2, diz Bastos
Ex-ministro e defensor de um dos réus do mensalão ficou satisfeito com decisão de Lewandowski, de absolver João Paulo
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos disse na sexta-feira, 24, que o voto do revisor Ricardo Lewandowski, pela absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) no julgamento do mensalão, abre caminho para o triunfo da tese de caixa 2.
Caixa 2 é a versão apresentada por um núcleo de réus do mensalão para tentar justificar saques em espécie na boca do caixa. A proposição de crime eleitoral se contrapõe à acusação da Procuradoria da República – endossada pelo relator, Joaquim Barbosa –, que imputa aos acusados peculato, quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro e evasão, ilícitos punidos com reclusão.
Sobre a universalidade da Caixa Dois no Brasil, leia "Dias, o moralismo de ocasião e o mensalão"
Como já se observou aqui, neste ansioso blog, o PiG (*) não pode engolir o Caixa Dois, que é tão brasileiro quanto goiabada com queijo, por dois motivos:
1) Se vencer a tese do Caixa Dois, não dá para desconstruir o Lula e destituir a Dilma, já que o Dirceu será absolvido;
2) O Caixa Dois pega os tucanos de calça na mão, desde a compra da re-eleiçao do Fernando Henrique - sem menosprezar a possibilidade de, na marginal (sic) de São Paulo, no desgoverno Cerra, se ter depositado ali a maior das Caixas Dois da Delta.
É o que, talvez, se descubra no trepidante depoimento do Paulo Preto na CPI do Robert(o) Civita, quando o engenheiro do Dersa ameaça falar que o Cerra era a bússola dele.
Caixa Dois e Daniel Dantas são duas coisas que não se deve mencionar na frente de um tucano.
Não deixe de ler "Com medo de Paulo Preto, Cerra volta à baixaria"
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.