Pizzolato leva Globo à cadeia
Com 50% da audiência da tevê aberta, a Rede Globo detem 80% da verba publicitária.
A tevê aberta detem 60% de toda a publicidade do país.
Logo, a Rede Globo, sozinha, fica com 50% de TODA a publicidade do país.
Se o amigo navegante somar O Globo, a Globosat, a Época, a rádio que troca a notícia, os portais, a InfoGlobo e o diabo a quatro, os filhos do Roberto Marinho - eles não tem nome próprio - embolsam 60% de TODA a publicidade do pais.
Viva a PiGocracia (*) !!!
Além de pagar os 20% regulamentares das agências de publicidade, a Globo paga às agências uma bonificação por volume.
Quanto mais a anunciar na Globo, mais a agência - e não o cliente - embolsa uma grana.
Em qualquer país que não seja uma "democracia de fachada", como diz o professor Roxin, isso tem o nome de "propina".
Aqui, a Globo botou a propina na Lei.
O Supremo acaba de mandar para a cadeia o ex- diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, porque ele pagava "bonificação por volume " às agências do Marcos Valério.
O Conversa Afiada já sugeriu: " fala, Valério, fala !" e "Fala, Pizzolato, fala !"
Mas eles preferiram levar o imaculado banqueiro para o silêncio de atrás das grades.
Agora, amigo navegante, se o Pizzolato vai em cana, que destino deve estar reservado aos filhos do Roberto Marinho, que pagam "BV" a todo mundo ?
O sol de Itacaré, no Sul da Bahia, ou o sol quadrado ?
Clique aqui para ler na Carta Maior sobre essa criminalização da Família Marinho.
E, muito importante: o BV da Globo é o MAIOR FATURAMENTO DAS 40 MAIORES AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE DO PAÍS !!!
Viva a PiGocracia !
Coitado do Pizzolato !
Quem manda ser do PT ?
Outro que corre serio risco de vida (política) é o Senador Pedro Taques, do PDT-MT.
Ele tem um projeto de lei para acarbar com o BV.
Já, já entra na Lista Negra.
Mas, sabe como é, amigo navegante.
Uma coisa é o julgamento do mensalão do PT.
Outra, a Globo.
E quem manda no Supremo, amigo navegante ?
A Lei !
A Justiça, diante da qual são todos iguais - o Pizzolato e os filhos do Roberto Marinho.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.