Gilmar foi a "garganta profunda" do Ataulfo (*)?
Como se sabe, Gilmar Dantas (**) compareceu ao lançamento de livro de autor conhecido pela alcunha de "rola bosta".
Ayres Britto, o Big Ben de Propriá, que marcou o julgamento do Dirceu para a hora de o eleitor de São Paulo votar em Haddad, já entrou para o PiG (***), ao lado da Souza Cruz.
O Padim Pade Cerra, esse que defende os industriais e não fala em "povo", foi ao lançamento do livro do Ataulfo (*) no Rio e depois assistiu a elegante ágape com ele.
Agora, Gilmar, entre o Ataulfo e o Big Ben, faz merchandising do livro do Ataulfo (*).
Terá sido Gilmar a "garganta profunda" que dizia ao Ataulfo quem podia votar, quando e como ?
Esses são os juízes impolutos que condenaram o Dirceu !
A Globo não ganha eleição.
Dá Golpe.
"G" de Globo é "G" de Golpe !
E Golpe se dá no Supremo.
No Paraguai e no Brasil.
Big Ben, Gilmar Dantas, Merval, Padim, imaculado banqueiro (sem menosprezar os 18' do Gilberto Freire com "i" (****): como diz o Mino, é tudo da mesma sopa !
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(**) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(****) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com "ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".