Azenha e a publicidade do Governo. Viva a Globo !
Saiu no Viomundo:
“Solução técnica” na Secom mostra que Globo manda no governo
Emprego garantido na Fundação Roberto Marinho…
Roberto Messias assume a secretaria executiva da Secom-PR
5/7/2012 15:44:00
por Lauro Jardim, na Veja
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, ele substitui Yole Maria de Mendonça, que se aposentou
Na queda de braço pela indicação do número 2 da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, comandada pela ministra Helena Chagas, venceu o favorito da ministra. Roberto Messias, funcionário de carreira do Banco do Brasil, assume a secretaria executiva da Secom-PR, lugar ocupado até então por Yole Maria de Mendonça, que se aposentou no mês passado.
Yole Mendonça, também funcionária concursada do BB, cuidou desde o primeiro dia do governo Dilma das verbas publicitárias do governo federal, defendendo, sempre, o critério técnico na comunicação oficial. Messias era o seu braço-direito e deve prosseguir com essa tônica.
O novo número 2
Dilma Rousseff bateu o martelo: o número 2 da Secom, será Roberto Messias, funcionário de carreira do Banco do Brasil. Messias trabalhava até o início do ano com Yole Mendonça, a secretária-executiva da Secom que se aposentou no mês passado.
Era o nome preferido de Helena Chagas para o cargo que tem como missão principal alocar as verbas publicitárias do governo. Nas duas últimas semanas, lobbys variados tentaram alçar ao posto alguém ligado ao PT. Venceu a solução técnica.
PS do Viomundo: A “solução técnica” significa que o governo mantém a política de, ainda que lenta e dissimuladamente, sufocar a imprensa alternativa e independente, justamente aquela que faz as críticas ao PT e ao governo Dilma pela esquerda. Sinaliza que tanto a presidente quanto parcela significativa dos burocratas do PT se sentem muito mais à vontade fazendo média com os barões da mídia nos bastidores do que defendendo o que prega a Constituição. É mais um indício da conversão do PT no partido do establishment e dos negócios. E, como se sabe, a grande mídia é totalmente favorável a qualquer tipo de “negócio” que beneficie a seus patrocinadores, ainda que atropele o interesse público. A lenta morte da mídia contra-hegemônica reflete o descarte das ideias que ela representa por setores ligados aos governos do PT. O Viomundo não aceita verbas publicitárias de governos, empresas estatais ou públicas, mas acredita que é obrigação de um governo de esquerda estimular a diversidade e a pluralidade, como está previsto na Constituição.
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