Morte de Mesquita, o PiG, o Sírio e um câncer
O Conversa Afiada presta solidariedade à família do jornalista Ruy Mesquita.
Esse, sim, dos proprietários do PiG (*), podia dizer que era jornalista.
Os outros, não.
São patrões, apenas.
Embora, como observa o Mino Carta, o Brasil seja o único país do mundo em que jornalista chama patrão de colega.
Essas observações, porém, pretendem louvar o profissionalismo e a ética elementares do Hospital Sírio e Libanês e parte Ilustre do PiG (*) nativo.
Mesquita se internou no Sírio no dia 25 para tratar de um câncer na boca.
Ele fumou cachimbo muito tempo.
O Sírio e o PiG o respeitaram e à família e NENHUMA informação vazou.
Nada !
Impressionante !
Não é esse, porém, o padrão de comportamento dos mesmos – Sírio e PiG (*) Ilustre – quando o câncer atinge trabalhistas: José Alencar, Dilma e Lula.
Aí, é um (seletivo) vazamento de dimensões hidrelétricas.
Jorra informação (em off!).
Espera-se que o Sírio e os Ilustres colonistas (**) tenham percebido que, se fosse na França, o Sírio estaria fechado.
Nada como um câncer depois do outro.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.