Viu, zé ? O FHC pilota os black blocs
Com aquele estilo de colesterol avançado, o Príncipe da Privataria embaça o domingo dos que ainda leem jornal.
No Globo e no Estadão, ele sobe na garupa dos black blocs para assustar a classe média e balançar o coreto da Dilma.
Não sem antes criticar a Ley de Medios da Argentina:
“Medida tomada especificamente contra o grupo que controla o jornal “El Clarin” (deve ser outro, porque o da argentina se chama “Clarín”- http://www.clarin.com/ - PHA), ferrenho adversário do kirchnerismo. Cerceou (sic) um grupo de comunicação opositor ao governo sob pretexto de assegurar pluralidade nas normas de concessão ...”
É um perfeito Tartufo.
Defender a Globo Overseas nas páginas da Globo Overseas…
Logo ele, o “Operário Padrão” do Dr Roberto, que na inauguração da nova gráfica, ao lado do Dr Roberto, disse que tinha orgulho da Globo e do Brasil, nessa ordem...
Mas, o ponto central do artigo engordurado é assumir o controle político dos black blocs.
“Temos assistido ultimamente ao encolhimento do Estado (muito divertido, o Príncipe – PHA ) diante da fúria de vândalos, aos quais aderem agora facções do crime organizado”.
Essa virtude o Príncipe tem: ele vê longe as oportunidades eleitorais.
Pena que não faça escola entre afiliados.
Como se sabe, Cerra, Alckmin e Cerra, outra vez em 2010, abjuraram a descendência do Príncipe nas campanhas presidenciais.
Mas, o Príncipe acerta nas zonas sensíveis do PiG (*) e sua aderência à plateia de Higienópolis.
Às marchadeiras com Deus e Propriedade, de 1964.
Já se disse aqui neste ansioso blog que a violência tem um potencial eleitoral poderosíssimo.
E o ministro zé da Justiça, quando se mexe, é muito tarde e muito pouco.
O zé estuda e cria grupos de estudo.
De novo, o Principe faz o papel de operário padrão da Globo.
Ou não é a Globo que captura as manifestações, anuncia, convoca, marca hora, reúne, dirige, incentiva, anaboliza e depois – tartuficamente – critica a violência ?
De novo, na estratégia de cobrir a desordem para promovê-la, o Príncipe faz o papel de “ideólogo” do caos purificador.
É o Kissinger dos caminhoneiros do Allende.
Porque o Príncipe sentiu o odor da ferida exposta.
Exala do Ministério da Justiça.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.