Fátima (4,7%) atinge credibilidade da Globo
Na última hora do programa "Encontro com Fátima Bernardes" desta terça-feira a leitura preliminar do IBOPE mostrava:
- SBT 6,3%
- Record 5,5%
- Globo 4,7%
(Esses números devem ser analisados com reserva: depois da leitura preliminar, depois que o jogo acabou, a Globo costuma fazer uns gols no Globope.)
O problema não é a Fátima: é a Globo.
O problema é o jornalismo da Globo.
Fátima foi 14 anos âncora do jornal nacional, desde a queda de Lillian Witte Fibe, ainda na desastrosa jestão de Evandro Carlos de Andrade na chefia do jornalismo da Globo.
Ele não entendia de televisão e fazia questão de dizer isso.
O desempenho de Fátima atinge a credibilidade do jornalismo da Globo, agora sob a batuta de Ali Kamel, renomado autor de reportagens (escritas), como o clássico "Não, não somos racistas" - rsrsrsrsrsrs
Fátima é o rosto do jornalismo global.
Ela, o Bonner e sua sucessora, Poeta.
É o que a Globo tem a oferecer em termos de credibilidade e densidade.
Ou seja, fora da zona de conforto, do sanduíche entre a novela "das Sete" e a "novela das Oito" é o que vale o jornalismo da Globo.
Fora do sanduíche, quanto daria o jornal nacional, amigo navegante ?
4,7% ?
Em tempo: outra ideia jenial do Evandro foi a Urubóloga Miriam Leitão. Imagine a Urubóloga fora da Globo, amigo navegante ...
Paulo Henrique Amorim