A política atrás do pênalti que houve
O Brasil é o único país do mundo que tem “crítico de arbitragem”.
Ainda mais agora, com mil câmeras num estádio, “crítico de arbitragem” é como o Casa Grande: confirma o placar, aquilo que o espectador acabou de ver.
Foi o Arnaldo quem espalhou ao camarote VIP do Itaú que não tinha sido pênalti.
O Conversa Afiada mostrou, com o Fernando Brito, como o croata puxa o Fred com o braço.
Agora, diz o Globo Overseas :
“O chefe de arbitragem da FIFA, o suíço Massimo Busacca, (afirmou) ”... como houve efetivamente o toque no ombro do brasileiro, a orientação é que se marque o pênalti.”
“O juiz estava em excelente posição. Ele (Lovren) estava segurando ? Sim. Foi suficiente para derrubá-lo ? Uns vão dizer que sim; outros, que não. Por isso precisamos nos concentrar no gesto... (o gesto de “segurar” - PHA”"
"… Nakamura voltará a ser escalado nessa Copa.”
O mesmo Globo revela que, segundo Fred, “uma comissão de arbitragem da FIFA foi à Granja Comary para orientar todos os jogadores para não ter agarra-agarra na área, porque os árbitros iam marcar pênalti”.
O mesmo Nakamura, no primeiro tempo, advertiu a defesa da Croácia, antes da cobrança de uma bola parada, para não fazer o agarra-agarra.
Como se sabe, a Globo vai secar a Copa.
A Globo e o PiG (*) que, como diz o Lula incentivaram (pediram, na verdade) o xingamento à Dilma.
(É porque na Globo não tem nenhum Maradona. Nem na Globo nem na seleção.)
Uma das formas de “secar” o Brasil é desqualificar a vitória do Brasil.
Não pode ser contra a seleção brasileira, porque pega mal e não dá Globope. (Por falar nisso, o Globope da Globo na abertura da Copa foi o menor da história das Copas )
Mas, pode secar.
Mitigar a vitória.
Reduzir seu tamanho e importância.
“Sofrida”, “com gol roubado”, “esse japa é mais nosso que a Sabrina Sato”...
Foi por isso que se espalhou que o pênalti não existiu.
A menos que o Nakamura seja cego: estava a quatro metros, de frente, para o lance.
Como diz aquele amigo navegante do C Af: “é incrível, mas somos obrigados a assistir o Brasil, no Brasil !, em canais americanos !”
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.