Bláblá de 2010 não é a de 2014
Em 2010, Bláblá capitalizou boa parte das baixarias que o Padim Pade Cerra, o Místico da Móoca, despejou na campanha.
Bláblá tinha acabado de trair o Lula e levou para a campanha a aura de Fadinha da Floresta, a defensora dos bagres e dos oprimidos.
Aí, passou três anos meio na treva da irrelevância.
Tentou fundar um Partido e nem com a ajuda do Gilmar Dantas (*) conseguiu.
O Pauzinho do Dantas conseguiu e ela não.
Demonstrou, de novo, que não tem liderança nem senso administrativo.
É um corpo estranho à Política e à Gestão Pública.
Eleita, em 15 dias desorganiza a agricultura mais eficiente do Mundo.
Suspende as obras da segunda maior hidrelétrica do mundo - Belo Monte - para substituí-la pela energia do cuspe.
O Brasil passará a ser governado pelo Greenpeace, os Creacionistas do Alabama, James Cameron ,o PSDB e o Ataulfo(**).
A Bláblá de 2014 vai enfrentar a Dilma com uma recheada carteira de obras próprias.
Não mais a expressão de ato de genialidade política do Lula.
A Dilma fica de pé.
Por si própria.
Quem precisa do pranto da D Renata é a outra.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. A comentarista Lucia Hippólito, na GloboNews, cometeu o mesmo ato "falho". Falho ? O link para a sua falha, porém, sumiu do YouTube. O Ataulfo Merval de Paiva preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.