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Fala, Dilma, fala. Faz como a Cristina K

Porque se ela for esperar pelos senadores do PT ...​
publicado 06/04/2015
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Na posse do novo Ministro da Educação, a Presidenta Dilma fez uma defesa  do regime de partilha que deixou nus os argumentos entreguistas dos tucanos.

Como se sabe, o Cerra não teve uma única ideia original , ao longo de 60 anos de vida publica.

O Farol de Alexandria, em sua homilia dominical, repetiu o Cerra – será que é disso que vive o Cerra ?

A Petrobras não tem dinheiro para explorar o pré-sal, por isso, vamos entregar à Chevron .

A Dilma foi ao estômago do argumento.

O pré-sal JÁ produz:

o pré-sal não é mais uma promessa, é uma realidade. Hoje, já são extraídos mais de 660 mil barris/dia do pré-sal. E isso é algo importante, porque é o dobro do que nós extraíamos há um ano atrás. Hoje, é importante dizer que 27% da produção de petróleo do Brasil vem do pré-sal. Isso significa que a fonte das riquezas que nós planejamos para sustentar a educação, essa fonte, ela está já em atividade. E, mais do que isso, ela vai garantir uma renda sistemática pelos próximos anos. Não é coincidência que, à medida que cresce a produção do pré-sal, ressurjam, ainda, algumas vozes que defendem a modificação do marco regulatório que assegura ao povo brasileiro a posse de uma parte das riquezas. Nós não podemos nos iludir. O que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte.

Portanto, o pré-sal já dá dinheiro: para a Educação, a Saúde – e para a exploração do pré-sal !

E a única ideia “nova” do Cerra é entregar “a maior parte” à Chevron …

Assim como ele fez com a Vale.

E o Farol com a Rede Ferroviária do Benjamin HSBC Steinbruch, que, generosamente, empregou seu filho...

(Steinbruch gosta de cavalos de raça, o que sensibiliza um dos ministros-fortes da Dilma …)

Tudo isso para dizer que a Presidenta deveria fazer como a Cristina K, de Kirchner.

Não se trata aqui da Ley de Medios, porque há motivos para suspeitar que o Berzoini se encaminhe para um inexorável processo de bernardização.

Mas, fazer como a K, que foi à tevê aberta, comercial, doze vezes até agora, em 2015.

Doze vezes.

A Dilma foi uma, no Dia da Mulher.

A Ley de Medios assegura a Cristina K o direito de abrir a programação comercial em caso de “situações graves, excepcionais, ou de transcendência institucional”.

Bingo !

O Golpe não é de “transcendência institucional” ?

Sempre que os Golpistas da Globo pregarem o Golpe e montarem o Golpe – como fazem nas manifestações - ela é que deveria ir à tevê, em lugar daquela melancólica “entrevista” do da Justiça e do Miguel Rossetto.

(Por falar em zé da Justiça, na TV Afiada, se percebe que o Mino tem cada uma … )

Ninguém substitui a Presidenta !

Como agora, por exemplo, ao desnudar a “lógica” entreguista do Cerra, legitimada pelo Príncipe da Privataria.

Entrar na programação comercial, em rede !

Intervenções curtas, diretas.

No estômago dos Golpistas !

Vai dar mais Globope que a Babilônia.


Porque, se for esperar que os senadores do PT a defendam ...

Em tempo: as informações sobre a Cristina K se baseiam em texto do correspondente do Estadão, em comatoso estado, em Buenos Aires, Rodrigo Cavalheiro, neste domingo (5 de abril).

A “reportagem” tenta ridicularizar a Presidenta.

Não se chega impunemente à função de correspondente do Estadão em Buenos Aires, num governo peronista …

Paulo Henrique Amorim



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