PiG esconde os brancos
Faça, amigo navegante, o teste do Gilberto Freire com "i" (ver no ABC do C Af), o "kamômetro": quantos negros (ou "pardos", para homenagear o Freire...) há nas fotos da massa cheirosa ?
Nenhum !
É o drama do PIG nessas manifestações golpistas, como diz o Janio.
Se chegar muito perto, os repórteres apanham.
Se ficar de longe, não mostra ninguém.
Mas, tem a vantagem de não aproximar a imagem a ponto de revelar que não há um negro nas ruas.
Esse pessoal é assim: vai para as ruas de braços dados com a extrema direita.
É porque tem pavor de voto!
Desde 1950, a UDN perde.
O Brasil botou o retrato do Velho, de novo, no lugar!
Por isso, eles tem essa obsessões: o parlamentarismo do Cerra, as manifestações de 30 minutos do Aecím.
Para derrubar o Governo e tornar irrelevante a manifestação popular.
E a atividade diária, do ultimo manifesteiro, o Ministro (!) Gilmar, do Supremo (!) e seu colega de corte, o Ataulpho Merval (no ABC do C Af).
(Merval, Merval, isso vai dar justa causa.)
Eles querem mandar sem voto.
Por isso o negro e o pardo não saem de casa.
Eles votam!
Em São Paulo, há um motivo especial: a chacina que mudou a ordem institucional do Estado, porque quebrou o pacto de Governo que os tucanos firmaram com o PCC.
O negro e o pardo paulistano hoje pensam duas antes de sair de casa, ainda mais se for para voltar à noite para um bairro nas "quebradas", como eles dizem...
Eles tem mais o que fazer.
E, se em 2018, não botarem o retrato do Velho de novo no lugar, o Velho vai apoiar o vencedor - seja o Ciro, o Requião, ou Flavio Dino.
Como o Velho Brizola fez com o Lula: apoiou o "sapo barbudo"!
Porque as reginas duartes tem muito medo, tiram selfies em cima das árvores - e não ganham eleição!
Em tempo: o amigo navegante dirá, ah !, mas o Fernando Henrique, dito Príncipe da Privataria, que não foi à manifestação porque devia estar num veleiro entre a Sardenha e a Córsega, ah !, o Fernando Henrique se elegeu duas vezes. O amigo navegante encontrará no livro "Quarto Poder - Uma Outra História" explicações para esse breve interregno de Direita na presidência do Brasil.
Paulo Henrique Amorim