A quem interessa a dependência química do Casa Grande?
Chora, Galvinho, chora! (Reprodução/TV Globo)
No fim do jogo da França com a Croácia, os espectadores da Rede Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção) tiveram um exemplo revoltante da forma como a empresa se relaciona com o Brasil que domina e explora.
Enquanto a imagem da FIFA mostrava o Mbappé, o comentarista Casa Grande informou que naquela Copa não tinha cedido a uma suposta dependência química.
Ele e Galvinho se emocionaram com a inesperada e cortante confissão pública.
Galvinho, como se se sabe, tem a batata por assar.
Arnaldo anunciou que vai se aposentar, porque tem outros negócios a tratar e "a Globo estará sempre de portas abertas".
(Não é o contrário, veja bem. Quem abre as portas é ele. Não é a Globo, mas ele à Globo.
Assim como o programa na GloboMews é propriedade da Míriam Leitão e não dos filhos do Roberto Marinho.
A celebridade na Globo deve desorganizar os miolos de seus protagonistas.)
O Ronaldo fenômeno é, é, é o que é.
Não é.
A quem interessa?
Quando se fecham naquele cubículo da transmissão, nos estádios, ou na caverna envidraçada, de US$ 10 milhões, atrás da Praça Vermelha, eles devem ter a certeza de que estão sozinho, no mundo.
E que, portanto, controlam o Brasil e suas emoções - baratas. Ou as ignoram.
Que ali são inatingíveis, como no Olimpo ou num baile funk na favela!
O Brasil lá de fora não tem a menor importância.
O mundo é aquele nicho deles, privilegiados, e os demais, la fora, que os sigam como carneiros.
Ou devotos.
O espectador é apenas um instrumento para sua projeção pessoal - financeira e freudiana.
Lamento muito, Casa Grande, mas sua suposta dependência química não interessa!
A ninguém.
O que interessa é bola na rede!
Se você foi ou é dependente é um problema entre você e seu psiquiatra.
O Brasil não é o seu psiquiatra.
Como não era o seu fornecedor de droga.
Da forma como a Globo controla e explora o Brasil, o espectador não passa de um avião.
O agente que transporta a Globo para sua suíte exclusiva, paga com propina.
Dependente químico é o que assiste à Globo!
Assista à cena que se desenrolou na alcova da Globo - melhor tirar as crianças da sala:
PHA