Assou a batata do diretor da Globo em Brasília
Paulo Tonet era o eficiente lobbista da RBS em Brasília.
Quando caiu o diretor da Globo em Brasília, o Senador Evandro Guimarães, o Paulo Tonet foi promovido ao lugar.
Breve, cairá.
Como caiu o Alberico de Souza Cruz, aquele diretor de "jornalismo" da Globo Overseas que "editou" o debate do Collor com o Lula, em 1989, e o jornal nacional do dia seguinte, minuciosamente descritos no best-seller "O Quarto Poder - uma outra história".
Alberico caiu quando o trator Sérgio Motta - que comprou a reeleição do FHC Brasif - disse que não precisava tratar com os filhos do Roberto Marinho, porque acertava tudo com o Alberico.
(Num outro best-seller "Manual Inútil da Televisão" há uma versão que não elimina a anterior.
Alberico recomendou ao presidente FHC Brasif um determinado nome para diretor da Caixa. Seria um pedido dos filhos do Roberto Marinho, explicou Alberico.
FHC resolveu "faturar" e ligou para um dos filhos do Roberto Marinho: olha, pede diretamente a mim, não precisa importunar o Alberico...
Acontece que os filhos do Roberto Marinho não tinham pedido nada...
Como se sabe, Alberico e FHC era cúmplices e "compadres".
Alberico foi padrinho do filho da Mirian Dutra, que não é filho do FHC...
O filho seria de um "biólogo" que estudava na Inglaterra, segundo "notinha" no detrito sólido de maré baixa, então sob a direção de um Mario Sergio Conde.
E foi Alberico quem escondeu a Mirian como correspondente da Globo na Europa, para não atrapalhar a campanha de FHC à presidência.
Tudo a mesma sopa, diria o Mino Carta.)
Evandro Guimarães, o "Senador Evandro", como era tratado no Congresso, caiu porque deu uma festa de casamento mais suntuosa do que aquela de Dona Baratinha, no Copa, também com a presença de centenas de ministros e centenas de congressistas.
O Senador Evandro pareceu ali mais poderoso que os filhos do Roberto Marinho.
E por isso caiu.
Como o Alberico.
E agora o Tonet, que governa o governo Maia.
A batata dele começou a assar.
PHA