Ataulpho Merval, precisa desenhar?
A Urubóloga tem seus gráficos letais.
O Sarnemberg tem gráficos que ficariam melhor de cabeça para baixo.
Agora, temos o Ataulfo Merval de Paiva que também tem gráficos.
Gráficos que, segundo ele, foram apresentados e ignorados na histórica decisão do Supremo de fatiar o Moro.
Fatiamento que o Gilmar se recusa a aceitar e, com isso, dedica aos seus companheiros de Tribunal o desprezo que dedicaria à mãe do...
O Ataulpho agora tem uma colona ilustrada.
Ele exibe gráficos e teias complexas que demonstram de forma inequívoca que não pode haver fatiamento.
Tem que ficar tudo na mão daquele que recebeu o Premio Não Faz a Menor Diferença e deu para desfilar com o João Dória.
Se é que tinha, perdeu o Norte...
Como diz o Requião, bem que a gente precisa de uma CPI do Judiciário...
O Gilmar e o Ataulpho, unidos, como sempre, na defesa das mesmas causas (confessáveis, bem entendido...) procuram provar que a conexão entre os crimes é tal que o fatiamento significará o fim da Civilização Ocidental do Neolibelismo.
Talvez eles tenham razão num ponto.
O que liga o Padim Pade Cerra, o Serjão e o Fernando Henrique são os mesmos crimes: a compra da reeleição e a Privataria desbragada.
Fatiar os processos criminais seria um desperdício de provas e de esforços.
Deve ficar tudo num Juiz só!
Padim, Príncipe da Privataria e Serjão, de saudosa memória - é tudo uma fatia só!
(Sobre a relação entre Serjão e Fernando Henrique, segundo o testemunho privilegiado do Antonio Carlos Magalhães, leia o imperdível "O Quarto Poder".)
Gilmar e Ataulpho são defensores de causas perdidas.
A do impítim, a defesa da grana nas eleições e o não-fatiamento.
Fazem parte da minoria que pensa que pode anular a eleição de 2014 num rolezinho piguento, na conexão Diamantino-Brasília.
Clamam no deserto da menoridade - política e intelectual.
Nenhum dos dois tem as lacerdísticas qualificações para empreender um Golpe.
São como o Príncipe da Privataria: acreditam que, se falarem muito, se tornarão sábios.
Ou eficientes.
Precisa desenhar, Ataulpho?
Quantas vezes o Gilmar já te levou ao túnel da derrota?
Paulo Henrique Amorim