Brito: Jardim não faz jornalismo
Esse é o segundo furo (n'água) do Jardim no Globo
publicado
28/12/2015
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De Fernando Brito, em seu Tijolaço:
Se o Jardim fizer jornalismo, não precisa fazer baixaria e ser “zoado” por Cunha
O espetáculo deprimente da “barriga” não assumida da coluna de Lauro Jardim sobre a falsa viagem de Eduardo Cunha à Cuba, a bunda “roubada” da irmã da Kim Khardashian e as sandices postadas por Eduardo Cunha no twitter, acusando a Globo de estar a serviço do PT poderia ter sido evitado com apenas duas palavras: jornalismo e decência.
Decência, para reconhecer que a coluna tinha dado uma informação errada e corrigir o erro sem “malandragens”.
Jornalismo, para deixar de se preocupar com bobagens de uma mocinha mal educada na internet e ir atrás dos negócios da família Cunha, que podem ou não ser corretos.
Por exemplo, todos ficam falando das “filhas do Cunha”, por conta de que uma delas é beneficiária de uma das contas da Suíça.
Mas Cunha tem quatro filhos, as três moças (um delas enteada, palavra imprecisa para a filha alheira que se cria como sua) e um rapaz, de 22 anos, Felipe Dytz da Cunha.
Este rapaz tem, três anos depois de terminar o Segundo Grau, uma dezena de empresas. A maior parte de comércio eletrônico e propaganda, sozinho ou em sociedade com as irmãs, sendo ele o sócio-diretor.
Estão sediadas no mesmo prédio do escritório de Cunha, na Avenida Nilo Pecanha, 50 – Salas 3201, 3203 e 32129. O delas é na sala 2909. Ou então, na Avenida das Anéricas , 1155, sala 1905, como é o caso da GDAV Comercio – Gdav Comercio de Produtos Eletrônicos Esportivos e Papelaria, microemepreendedor individual que, entretanto, aparece na internet no tão pomposo quanto vazio site Global Nutricional, que além de dividir o endereço no Brasil, tem filial no chique 616 Corporate Way, Suite 2-3420 Valley Cottage, NY.
Endereço onde estão também a Aluni, plataforma de educação à distância que Felipe divide com Danielle Cunha. Ah, e a GFC, também do rapaz, que é uma “uma holding de investimentos, que além do aporte de capital e consultoria, também coloca a mão na massa nos processos essenciais de estudo de viabilidade, construção, desenvolvimento e execução do negócio.”
Pode ser que o rapaz seja um gênio dos negócios. Pode ser que não. Aqui a gente não embarca ninguém para Cuba sem ter certeza que embarcou.
Bem, isso é o que o modesto “blogueiro sujo” aqui pode publicar, sem acusar ninguém, porque não tem os meios de um grande jornal e suas equipes de repórteres, mas fica contente em oferecer como pauta para a grande imprensa.
Já me é paga bastante não ver o jornalismo publicar bundas em lugar de informação.
Decência, para reconhecer que a coluna tinha dado uma informação errada e corrigir o erro sem “malandragens”.
Jornalismo, para deixar de se preocupar com bobagens de uma mocinha mal educada na internet e ir atrás dos negócios da família Cunha, que podem ou não ser corretos.
Por exemplo, todos ficam falando das “filhas do Cunha”, por conta de que uma delas é beneficiária de uma das contas da Suíça.
Mas Cunha tem quatro filhos, as três moças (um delas enteada, palavra imprecisa para a filha alheira que se cria como sua) e um rapaz, de 22 anos, Felipe Dytz da Cunha.
Este rapaz tem, três anos depois de terminar o Segundo Grau, uma dezena de empresas. A maior parte de comércio eletrônico e propaganda, sozinho ou em sociedade com as irmãs, sendo ele o sócio-diretor.
Estão sediadas no mesmo prédio do escritório de Cunha, na Avenida Nilo Pecanha, 50 – Salas 3201, 3203 e 32129. O delas é na sala 2909. Ou então, na Avenida das Anéricas , 1155, sala 1905, como é o caso da GDAV Comercio – Gdav Comercio de Produtos Eletrônicos Esportivos e Papelaria, microemepreendedor individual que, entretanto, aparece na internet no tão pomposo quanto vazio site Global Nutricional, que além de dividir o endereço no Brasil, tem filial no chique 616 Corporate Way, Suite 2-3420 Valley Cottage, NY.
Endereço onde estão também a Aluni, plataforma de educação à distância que Felipe divide com Danielle Cunha. Ah, e a GFC, também do rapaz, que é uma “uma holding de investimentos, que além do aporte de capital e consultoria, também coloca a mão na massa nos processos essenciais de estudo de viabilidade, construção, desenvolvimento e execução do negócio.”
Pode ser que o rapaz seja um gênio dos negócios. Pode ser que não. Aqui a gente não embarca ninguém para Cuba sem ter certeza que embarcou.
Bem, isso é o que o modesto “blogueiro sujo” aqui pode publicar, sem acusar ninguém, porque não tem os meios de um grande jornal e suas equipes de repórteres, mas fica contente em oferecer como pauta para a grande imprensa.
Já me é paga bastante não ver o jornalismo publicar bundas em lugar de informação.