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Estadão pediu a cabeça do Weintraub!

Cortar investimentos, tudo bem. Ser monarquista já é demais!
publicado 19/11/2019
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O ministério do Weintraub... (Original: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em seu editorial desta terça-feira 19/IX, o Estadão decretou: o ministro (sic) da Educassão Abraham Weintraub "tem de ser demitido imediatamente"!

"Sua errática gestão – se assim pode ser chamada – à frente de um dos mais importantes Ministérios já seria razão suficiente para sua substituição por quadros mais qualificados, e estes não faltam no País. (...) Não é de hoje que o ministro se porta em desacordo com a decência que deve pautar a conduta de um servidor do primeiro escalão da República", diz o editorial.

E qual o motivo para tal mudança de postura do Estadão?

Será que o jornal se indignou com os cortes na Educação?

Ou com os baixos índices de aprovação do MEC bolsonário?

Nada disso, amigo navegante!

O Estadão está estupefato com o que chamou de "surto antirrepublicano" - o fato do ministro Weintraub ter decidido homenagear a monarquia brasileira no dia da Proclamação da República.

No dia 15/XI, em seu Twitter, o ministro decidiu chamar a derrubada de Dom Pedro II de "infâmia contra um patriota". Em seguida, logo após ser questionado por usuários indignados com a "homenagem", Weintraub decidiu baixar o nível.

"Se voltarmos à monarquia, certamente vocês será nomeado bobo da corte", disse uma internauta.

Ao que o ministro responde: "uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe".


Abraham Weintraub é o ministro da Falta de Educação (Reprodução: Twitter)

"O ministro cruzou a linha vermelha", decretou o Estadão. "É admissível que o ministro da Educação pudesse ter usado um canal público de comunicação, como hoje é o Twitter (...) para estabelecer um debate com a sociedade sobre os desafios que o regime republicano certamente tem de enfrentar passados 130 anos de sua vigência no País. Mas, para tanto, o ministro teria de ser outra pessoa".

"Seja como for, a sua permanência à frente do Ministério da Educação é um enorme desserviço ao País", afirma o editorial.

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