Faustão: cara de palhaço, roupa de palhaço
De Bonner a Faustão - quando você pensa que chegou ao fundo do poço...
publicado
14/12/2015
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De Mauricio Stycer sobre o programa do Faustão, no dia do retumbante fracasso:
Faustão vê o Brasil “ao Deus dará” e Alexandre Nero diz que “não é de hoje”
Por iniciativa do apresentador do “Domingão do Faustão”, a entrega do Troféu Melhores do Ano neste domingo (13) foi também uma oportunidade para desabafos sobre a situação política e econômica do país.
Ao entregar o prêmio de melhor ator a Alexandre Nero, Faustão fez o discurso inaugural, dizendo: “Porque esse país não pode ficar do jeito que está. O país da corrupção, o país que não tem nada de educação, não tem nada de infra-estrutura, não tem assistência médica, tem uma violência absurda. Não pode ficar o país ao Deus dará, nessa bagunça que está.”
Convidado a comentar, Nero observou: “Só queria lembrar que não é de hoje que isso acontece. O país faz 500 anos… Vamos ter consciência, clareza e, mais do que tudo, tolerância com o diferente, com o próximo. Para que a gente possa ouvir as ideias diferentes. Porque a gente sempre repudia o que parece diferente do que a gente quer ou almeja. Vamos respeitar o próximo. Acho que isso é a coisa mais importante”.
Depois da entrega dos troféus, Faustão convidou todos os concorrentes ao palco e perguntou, um a um, o que desejavam para 2016. Em meio a votos de “paz”, “amor” e “felicidade”, alguns atores resolveram falar de política.
Cássia Kis foi a primeira: “Eu quero que o governo se pergunte, finalmente, qual é a função dele. Pra que ele existe? Pra trazer educação. Pra, finalmente, não colocar na cadeia quem é ignorante e é ignorante por causa do governo. Ele nos faz ignorantes. E não pode mais fazer isso. Nós pagamos o governo. O presidente é quase nosso empregado. É a nós que ele deve todas as obrigações.”
“Porrada só podia ser da Cássia mesmo”, elogiou Faustão. Na sua vez de falar, Alexandre Nero observou: “A gente precisa de menos opiniões e mais conhecimento. Vamos atrás de conhecimento.”
(...)
Ao entregar o prêmio de melhor ator a Alexandre Nero, Faustão fez o discurso inaugural, dizendo: “Porque esse país não pode ficar do jeito que está. O país da corrupção, o país que não tem nada de educação, não tem nada de infra-estrutura, não tem assistência médica, tem uma violência absurda. Não pode ficar o país ao Deus dará, nessa bagunça que está.”
Convidado a comentar, Nero observou: “Só queria lembrar que não é de hoje que isso acontece. O país faz 500 anos… Vamos ter consciência, clareza e, mais do que tudo, tolerância com o diferente, com o próximo. Para que a gente possa ouvir as ideias diferentes. Porque a gente sempre repudia o que parece diferente do que a gente quer ou almeja. Vamos respeitar o próximo. Acho que isso é a coisa mais importante”.
Depois da entrega dos troféus, Faustão convidou todos os concorrentes ao palco e perguntou, um a um, o que desejavam para 2016. Em meio a votos de “paz”, “amor” e “felicidade”, alguns atores resolveram falar de política.
Cássia Kis foi a primeira: “Eu quero que o governo se pergunte, finalmente, qual é a função dele. Pra que ele existe? Pra trazer educação. Pra, finalmente, não colocar na cadeia quem é ignorante e é ignorante por causa do governo. Ele nos faz ignorantes. E não pode mais fazer isso. Nós pagamos o governo. O presidente é quase nosso empregado. É a nós que ele deve todas as obrigações.”
“Porrada só podia ser da Cássia mesmo”, elogiou Faustão. Na sua vez de falar, Alexandre Nero observou: “A gente precisa de menos opiniões e mais conhecimento. Vamos atrás de conhecimento.”
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