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Globo insinua crime que Jandira não cometeu

O próprio Jardim diz que contribuição era "eleitoral e oficial"
publicado 08/06/2016
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bessinha balao do golpe

Saiu na colona de Lauro Jardim, no Globo, o Farol do Golpe:

"Jandira aparece como uma das recebedoras de recursos captados por Machado junto a empresas fornecedoras da Transpetro. Machado conseguia o dinheiro como contribuição eleitoral oficial para suas campanhas."

(Jardim testemunhou, quando era do detrito sólido de maré baixa,  a meteórica ascensão de André Esteves do BTG Pactual: não perdeu um lance!)

Líder sindical, Jandira fazia piquete às 5h00 da manhã, para defender, com metalúrgicos, a Eisa, uma das maiores empresas construtoras navais do pais, com sede no Rio.

Evitar a falência e preservar os empregos.

Ela conhece Sérgio Machado, presidente da Transpetro, desde 2003.

Ninguém sabia das proezas de Sérgio Machado, agora reveladas.

E os que defendiam a Eisa recorreram , sim, a armadores e construtores navais, como a Transpetro e a Galvão.

Eram pedidos públicos, em jantares, comícios.

Nada de ilegal.

Nada parecido com o que Machado, mais tarde, fez com Romero essa porra! Jucá, para abafar a Lava Jato e tira-los da cadeia.

Jardim é figurinha carimbada.

O Nassif é quem sabe dele.

O Nassif e o próximo livro do Nassif, pela editora Hedra.

Não serão o Jardim, o Esteves nem o Globo que vão impedir a Jandira de se eleger Prefeita do Rio.

PHA


Em tempo: o Conversa Afiada reproduz vídeo e nota da deputada Jandira Feghali:

Jandira, que lutou pelo fim do financiamento por empresas e contra as manobras de Eduardo Cunha para impedir essa proibição,  responde às  insinuações sem qualquer fundo de verdade publicadas na coluna de Lauro Jardim.

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"Em 1981 conheci a porta dos estaleiros, ainda como sindicalista. Entendi a importância do setor naval para a economia do Rio de Janeiro e para a geração de empregos. Desde então, a luta pelo soerguimento do setor e em defesa dos trabalhadores é uma constante no exercício de meus mandatos.

É natural, portanto, que ao procurar recursos para as minhas campanhas, diante da regra que permitia doações das empresas, eu buscasse os parceiros desta luta.  Fui apoiada em diversas campanhas por empresas que reconheceram em mim uma defensora da indústria naval. Não por esquemas, desvios em licitações ou pela busca de enriquecimento ilícito com aumento de patrimônio.

As doações são públicas e registradas, os pedidos foram transparentes. A própria matéria, diferente do que anuncia seu título, afirma que as doações foram oficiais e afirmo que a única recebida pela Queiroz Galvão, em 2014, foi por meio de meu partido e não via Sérgio Machado.

Não tenho, pois, qualquer dor de cabeça pois sempre estive dentro da legalidade e da publicidade oficial dos pedidos e apoios. Apesar disso, é sintomático que esta notícia, de forma descontextualizada, seja publicada no momento em que toma corpo minha pré-candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro, com chances de vitória.

As insinuações contidas na nota veiculada pelo jornalista Lauro Jardim serão objeto de medidas judiciais cabíveis.

Provocações e distorções respondo com a verdade.

Jandira Feghali
Deputada Federal PCdoB-RJ"



Em tempo2: abaixo, nota de Haroldo Lima sobre a deputada Jandira:

A perfídia não nos atinge

Haroldo Lima

Jandira, a nossa grande camarada deputada federal pelo Rio, e hoje apontada na coluna de Lauro Jardim, de O Globo, como tendo recebido recurso captado por Sergio Machado.

Naturalmente que a notícia visa desprestigiar o que a coluna chama "um dos ícones da esquerda na Câmara".

Para a direita brasileira, e um problema ver Jandira se projetar, como está, no cenário político nacional.

Dai esse esforço por atingi-la. Mas o esforço foi em vão.

Por conta da lei existente no pais, não existe financiamento público das campanhas eleitorais.

O que e legal, oficial, e o financiamento privado. Até a última eleição, havia o financiamento empresarial, devidamente legalizado.

Nos da esquerda nos batemos pelo fim desse financiamento empresarial, especialmente depois das denúncias que ocorreram por ocasião do que ficou chamado de mensalão. A direita, mesmo assim resistiu. Só bem recentemente o STF regulamentou esse problema, proibindo recursos empresariais nas campanhas.

Significa que, até hoje, nunca houve no Brasil uma campanha eleitoral sem dinheiro das empresas. Por isso os ricos, q são os donos das empresas e tem acesso mais fácil a elas, elegem mais representantes que os pobres, os negros, as mulheres.

Essas contribuições, para ficarem legais, devem ser contabilizadas e apresentadas a Justiça eleitoral.

O que o Globo agora publica  sobre Jandira e simplesmente q ela procedeu de acordo com a lei. Fala q Jandira  "conseguiu uma ajudazinha da Queiroz Galvão" o que, se foi verdade, foi absolutamente natural e legal. Com toda certeza, "ajudazinha" foi para Jandira, por ser de esquerda e comunista. As empresas davam eram ajudas grandes para seus candidatos, de direita.

No contexto atual, a direita  vê-se desmoralizada, envolvida em inúmeras denúncias, além de denunciada como golpista. Por isso, quer lançar suspeitas em nosso meio, nos colocar como iguais a ela, como se todos os políticos fossem farinha do mesmo  saco. Não somos.

Lutamos denodadamente para afastar da direção de nosso pais os golpistas, os corruptos, os fascistas e os entreguistas. E Jandira, há décadas, está na linha de frente dessa batalha.