Globosat e Som Livre se juntam na hora da morte
Por Cristina Padiglione, no TelePadi:
Os nomes Globosat e Som Livre, assim como seus CNPJs, vão sair de linha a partir de 1º de janeiro de 2020.
O Grupo Globo caminha a passos largos para o plano anunciado de ser “uma só Globo”, em um processo iniciado em setembro passado, previsto para durar três anos, que conta com o acompanhamento de uma consultoria internacional, a Accenture.
Com sede na Irlanda, a companhia internacional foi contratada após uma visita que levou até lá os herdeiros da família Marinho e seus principais executivos, a saber, Jorge Nóbrega, presidente do Grupo Globo, Carlos Henrique Schroder, diretor geral da Globo, e Alberto Pecegueiro, diretor dos canais Globosat.
A unificação das empresas não inclui o InfoGlobo, que publica os veículos impressos do grupo, nem o Sistema Globo de Rádio, por enquanto.
A informação sobre o fim dos nomes GloboSat e Som Livre obtida peloTelePadi vai de encontro à entrevista de Nóbrega a João Luiz Rosa, do jornal “Valor Econômico”, do grupo Globo, publicada no último dia 19. Nela, o executivo que substituiu Roberto Irineu Marinho no cargo disse: “Daqui a algum tempo não teremos mais empresas separadas… Vamos ter uma só Globo. E a Globo será uma empresa de muitos serviços”.
Não é mera retórica.
A reportagem informa que TV aberta e fechada “já não têm fronteiras entre si porque o conteúdo, independentemente da origem, tornou-se passível de ser oferecido diretamente ao consumidor”. “Tudo o que separávamos antes agora é uma coisa só. Então, não faz sentido ter empresas separadas”, disse Nóbrega.
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