Militante é detido por protestar contra a Globo
CEN, CUT, UNE, Movimento Passe Livre, JPT e Coletivo Quilombola fizeram o ato
Takemoto, que voltava para sua residência após participar de um protesto de movimentos sociais e partidos de esquerda contra o golpe em curso e pela democratização dos meios de comunicação, na frente da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo na cidade, foi seguido por policiais militares e abordado enquanto entrava no prédio onde mora.
Encaminhado para a Central de Flagrantes, na avenida ACM, o militante foi acusado de desacato a autoridade e vandalismo, por ter defendido uma outra militante petista da truculência policial durante o protesto. A PM acusa o educador também de ter pichado a sede da emissora, que abriga ainda o jornal Correio* e as rádios CBN e Bahia FM, também de propriedade da família Magalhães.
A estudante de Ciências Sociais Marina Fernardes também foi seguida pelos policiais, mas conseguiu escapar da prisão com a ajuda de outros militantes petistas.
Enquanto o educador era ouvido, repórteres baianos que ligaram para a Delegacia de Flagrantes foram informados por investigadores de que Walter Takemoto não havia dado entrada na unidade policial.
Durante a prisão, os agentes policiais tentaram plantar provas contra Takemoto no seu carro. O militante conta que ouviu um tenente da PM mandar um outro preposto colocar latas de spray no veículo.
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Em tempo: O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) discursou sob vaias no trio da organização dos protestos antigoverno que acontecem neste domingo, no Farol da Barra. Mesmo sendo da oposição, o parlamentar não foi poupado dos gritos de “Ih, fora” proferidos pelos manifestantes. Ainda durante a fala do democrata, era possível ver garrafas sendo jogadas na direção do veículo onde ele discursou contra o governo da presidente Dilma Rousseff.