O Pato Donald, quem diria, vira morador de rua no Brasil.
Foi a Disney quem capitalizou Victor Civita, fundador da Abril no Brasil e seu irmão mais velho, Cesare, na Argentina.
Walt Disney era informante do FBI.
E recebeu da CIA a instrução para anabolizar os irmãos Civita, judeus italo-americanos radicados nos Estados Unidos.
(O Brizola, sempre ele, é quem dizia: quantos passaportes têm os Civita?)
O instrumento foi o banco Chase Manhattan, na época da família Rockefeller, que também operava com a CIA.
(Essas e outras informações sobre a Abril e o detrito sólido de maré baixa estão no best-seller "
O Quarto Poder - uma outra história".)
Cesare era um bestalhão.
A Abril argentina foi expulsa aos tabefes pelos peronistas.
Victor era um empreendedor.
Mas, seu talento empresarial foi desbaratado pelos filhos.
Como diz o
Conversa Afiada, o direito de herança arruinou o PiG.
Hoje, a Abril, além de decapitar o Pato Donald, se pudesse, fecharia tudo.
Abandonar o prédio da Avenida Marginal, em São Paulo - o nome não poderia ser mais revelador - já foi uma providência desesperada, porque os redatores corriam o risco de ser perseguidos pelo Jack Nicholson, no "Iluminado"...
Os donos atuais já estão de bolso e barriga cheias no jet-set de Miami... Miami!
O problema é que a Abril não tem dinheiro para mandar os funcionários embora.
Qualquer dia fecha, porque os fornecedores param de vender papel...
Ou os bancos.
Com monumental dívida em dólar, cada vez que o Ilan do
Itaúúú faz uma
barbeiragem com o dólar, a Veja se enforca mais.
Mas, convenhamos, é uma ingratidão.
Por muito tempo, o Pato Donald sustentou a Abril.
Mandá-lo às favas, agora, isso, o Seu Victor jamais faria...
Nem a CIA.
PHA