Bolsonaro e Trump combinam invadir a Venezuela
Um por todos, todos contra o Maduro! (Reprodução/Twitter)
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre a invasão militar da Venezuela, discutida no encontro de Bolsonaro com Trump, na Casa Branca, nessa terça-feira 19/III.
Na entrevista coletiva, depois do encontro, Trump repetiu o que sempre diz: todas as opções estão abertas.
(Em tempo: a transcrição da fala dos dois presidentes não é literal.)
Portanto, a militar, acima de todas!
Uma repórter perguntou a Trump por quanto tempo ele estaria disposto a aplicar sanções contra Maduro? E se ele não cair? Em quanto tempo ele cai?
Não há prazo específico, disse Trump.
Ainda não aplicamos as sanções mais duras.
E se quisermos, podemos aplicar.
E não queremos aplicar as mais duras, para não castigar os que estão sofrendo nas ruas da Venezuela.
Outra pergunta, agora a Bolsonaro: o senhor abriu espaço para apoiar os Estados Unidos numa invasão da Venezuela?
O Brasil pode desempenhar o papel de aliado extra-OTAN.
(Embora ninguém saiba o que isso significa... Trump prometeu que fará esforços para incluir o Brasil na OTAN, na condição de "aliado", dentro e fora da OTAN para combater o terrorismo, o crime transnacional, o tráfico de drogas, armas e pessoas.)
(Como se sabe, Trump gosta da OTAN e da OCDE - a que o Brasil pretende pertencer - tanto quanto gosta da Hillary Clinton...)
Bolsonaro continuou: o Brasil já permitiu que a ajuda humanitária passasse por Boa Vista, em Roraima.
O Brasil está pronto para cumprir sua missão e levar a Democracia à Venezuela.
Aí, uma repórter da Bloomberg perguntou a Bolsonaro: e se os Estados Unidos invadirem a Venezuela militarmente?
Bolsonaro respondeu: se eu revelar (o que farei), deixa de se uma estratégia.
Se a questão se tornar pública, deixa de ser estratégica.
Tudo o que for tratado, se tiver sido tratado, será honrado, disse Bolsonaro.
Mas, não temos como divulgar isso publicamente, disse ele como se pretendesse esconder o rabo do gato.
Um repórter insiste com Trump: o senhor vai invadir a Venezuela?
Todas as opções estão abertas, ele disse.
E mudou de assunto rapidamente, para elogiar Eduardo, o filho de Bolsonaro, que está fazendo "um trabalho extraordinário".
(E defende a invasão...)
Precisa desenhar?
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |