Moro perdeu a serventia!
Reprodução/Pensador.com
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre o Conge, esse analfabeto funcional que troca Câmara por câmera, fala rugas em lugar de rusgas e achou que ia mandar na República Federativa da Cloaca.
O Congresso acabou de mostrar ao Moro, que, como diz o Cartola, esse mundo é um moinho...
Tirou o Coaf dele para devolver ao Ministério da Fazenda (hoje chamado de Economia... não se sabe de quê, nem de quem...).
O Coaf nasceu de uma ordem dos americanos: montar um sistema para acompanhar movimentações financeiras que levassem a identificar o financiamento de terrorismo.
Foi na sequência do atentado às Torres Gêmeas, quando o Bush e o vice Cheney submeteram o "mundo livre" a regras que rasgavam os direitos humanos e institucionalizavam a tortura!
O Príncipe da Privataria imediatamente aquiesceu, súcubo, posição que sempre preferiu...
E depositou o Coaf no Ministério da Fazenda, o que, aliás, faz sentido...
Aí, chegou o Conge!
E tomou o Coaf pra ele!
Logo ele, um vazador contumaz, que se vangloria de, primeiro, condenar inocentes no jornal nacional do William Bonner e, depois, submeter a vítima, já destruída, à sua, pessoal, Justissa de Curitiba.
Com a despudorada cumplicidade de desembagrinhos e desembagrões.
Moro confessou com todas as letras que manipulou a imprensa e os vazamentos para fazer Justissa!
E não deixar o Lula ser Chefe da Casa Civil da Dilma!
Então, imagine esse canhão - o Coaf - nas mãos de um vazador profissional!
Se fosse uma pessoa de um caráter sem jaça, uma Madre Maria Teresa de Calcutá, ainda assim, o brasileiro teria o direito de temer (sem trocadilho) o exercício da chantagem!
Por hipótese: "ou você faz isso, confessa aquilo e me dá aquiloutro, ou vazo para o jornal nacional sua conta bancária e a grana que você dá à sua amante...!"
Aliás, a colonista Mônica da Puglia, em plena discussão no Congresso sobre onde deveria ficar o Coaf, revelou um vazamento do Coaf para ferrar advogados!
Agora, imagine, amigo navegante, o estrago que esses dados do Coaf poderiam fazer num Congresso de pilantras e golpistas! (com exceções, é claro!)
O Moro achou que ia limpar o Congresso!
E, portanto, ia mandar no Brasil!
(Pena que o apelido "Napoleão de hospício" já tenha dono...)
Como diz a magnífica Maria Cristina Fernandes no Valor, "Sérgio Moro é o ministro-que-perde-todas".
Ele não se deu conta de que perdeu a serventia.
Ele já entregou a mercadoria que os Estados Unidos, a CIA e a Casa Grande lhe confiaram.
Derrubou a Dilma, encarcerou o Lula, quebrou a indústria pesada, desempregou um milhão de brasileiros, desmoralizou a Política e os políticos - e, assim, abriu a porta para o Bolsonaro.
Está de bom tamanho, Conge!
Você foi além dos sapatos...
Não precisam mais de você.
Como não precisam mais do presidente ladrão, do gatinho angorá, do Serra e do Fernando Henrique...
Que pena!
O que ele vai fazer sem o Ministério?
Vai dar aula naquela sala que fica na porta do banheiro de uma unidade em Harvard.
Mas, recomenda-se evita pronunciar... Massachusetts.
Tudo isso porque o Moro não prestou atenção ao Cartola.
Não se deu conta de que essa vida é um moinho.
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