Podcast: acabou o blefe da Marina
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre o afogamento da Bláblárina Silva na pororoca.
Ou, se o amigo navegante preferir, o sumiço da Fadinha na floresta do lobo mau.
Todos os institutos de pesquisa eleitoral mostram que a popularidade da Blábá desabou.
Bláblárina é mais rejeitada que o Jair Bolsonaro.
O número de eleitores que não votariam nela de jeito nenhum é maior do que o de qualquer outro dos candidatos no páreo.
Dos candidatos no páreo, ela é a que tem menos tempo de tevê, porque, simplesmente, não conseguiu reunir apoio no Congresso.
É ela e mais ninguém.
Quer dizer: ela, o Eduardo Gianetti, o André Haras Resende e o Miro Teixeira.
Eduardo Gianetti é aquele jênio que sugere dizimar o maior rebanho bovino do mundo – o do Brasil -, porque o pum do boi fura a camada de ozônio.
E ele talvez pense em alimentar o povo com fatias de camada de ozônio puro e ketchup da Heinz.
O André Haras Resende é aquele banqueiro que se passa por verdonomista – uma combinação de verde com economista, para ludibriar os que se esquecem de como ele fixou o Real com o dólar, na partida do Plano Real.
O Luis Nassif contou tudo num livro – “Cabeças de Planilha” – e ele nunca processou o Nassif.
Sem falar que o André Haras leva seus cavalos para correr na Inglaterra – de avião!
E o Miro é aquele que esteve em muitos partidos do Rio e nunca saiu de um único: a Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção).
Miro se candidata a senador no Rio e deve ficar, como a Marina… na saudade.
Na saudade, não.
Os filhos do Roberto Marinho lançarão um bote de salvamento.
O blefe da Bláblárina chega ao fim em 2018!
Ufa!
Essa tentativa de comover o Brasil pelo tatibitati.
Como criança fanhosa ela reduz todas as questões ao mínimo necessário – com o mínimo de risco.
Ela chega perto do fogo mas não se queima.
Simula ser a Fadinha da Floresta, como se tivesse sido extraída de uma seringueira: látex límpido, virginal, e gosmento.
E atrás do espesso matagal, o interesse nacional americano.
Marina Silva é responsável pela redução dramática da produção brasileira de energia elétrica, ao impor uma pauta americana: fazer com que as hidrelétricas sejam a fio d’água e, não mais, por queda d’água.
Basta isso para conduzi-la ao paredón do Conversa Afiada, imediatamente atrás do Pedro Malan Parente.
Ela tentou impedir a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia com a falsa desculpa de que impediriam a reprodução dos bagres - o que lhe valeu, aqui, o epíteto de bagróloga.
De que vive a incorrúptivel Marina?
A imaculada?
A que andou no jatinho sem dono do Eduardo Campos.
A que apoiou o Mineirinho em 2014 – para salvar o Brasil da corrupção!
Como ela se sustenta nos intervalos entre os quatro anos de suposta campanha presidencial?
Quem paga a conta de luz?
O Itaúúú?
Ou os banqueiros do crédito carbono?
Marina é produto apenas de um ego fluvial, que avança sobre o Oceano Atlântico em ondas de ódio e sentimento de vingança.
Primeiro, porque perdeu o domínio da Amazônia, quando ainda ministra da Lula, para o professor Roberto Mangabeira Unger.
E, depois, porque Lula escolheu Dilma e não ela.
Marina é só isso.
Ela odeia tanto a Dilma que chega a dizer ao Valor:
"Apoiei o impeachment por convicção, porque houve crime de responsabilidade."
Ela repete a Janaína Paschoal, apenas isso.
Ódio e vingança, temperados na falsa suavidade, na falsa moralidade.
Lembra muito Aracne.
Das “Metamorfoses” de Ovídio.
O ódio e o despeito a transformaram num aracnídeo.
Como na gravura de Gustave Doré.
PHA