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Podcast: gigantes americanos levam Globo ao cemitério

Nem o brasileiro quer ver o Brasileirinho
publicado 20/06/2018
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Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre o velório da Globo.

Não se trata do velório do pezinho do Neymar.

Nem é por conta do corte de cabelo do Neymar e sua correção diária, como o preço dos combustíveis do Pedro Malan Parente...

Trata-se da notícia dessa quarta-feira, 20 de junho.

A Disney comprou a Fox do Murdoch.

A Disney já é dona da ESPN, que tem direitos exclusivos sobre eventos esportivos.

A Fox também controla eventos esportivos.

Essa notícia se soma a outra, da semana passada, quando a maior operadora de telefonia do mundo (fora da China), a americana AT&T, comprou uma das maiores produtoras de conteúdo, a americana Time-Warner.

A AT&T já é proprietária da TBS e da EImaxx, que também opera no mercado de eventos esportivos.

A Globo volta da Copa direto para o Cemitério do Caju.

Ou São João Batista, como preferirem os filhos do Roberto Marinho.

Como o Brasil se tornou uma República Federativa da Cloaca, não haverá, nos próximos tempos, uma lei que regule a penetração desses gigantes do oligopólio americano sobre o mercado brasileiro de conteúdo e publicidade.

Isso aqui é uma terra arrasada!

Não esquecer da Netflix, da Amazon, do YouTube, Google, etc., etc., etc...

A própria Globo, para manter seu monopólio, conseguiu fazer com que a lei que regula a rádio-difusão no Brasil seja a mesma que o grande presidente João Goulart sancionou - a contragosto - em 1962!

1962!

Não tem lei para se proteger da Globo, não tem lei para proteger a Globo da AT&T e da Disney.

O americanos têm uma plateia mundial.

Eles tem direitos sobre os campeonatos da Inglaterra, Espanha, Itália e Alemanha, com audiência mundial.

E a Champions League!

O Brasileirinho da Globo – comprado da forma imaculada que se conhece… - não interessa nem ao espectador… brasileiro!

A Globo não tem bala para competir com a Disney e a AT&T na disputa por direitos de eventos esportivos.

E sem eventos esportivos, a Globo se lança irreversivelmente nas profundezas de um prejuízo irrecuperável.

A Globo morre do próprio veneno.

Nem o árbitro de vídeo do Galvinho e do Arnaldo pode salvá-la!

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