Por que a Lava Jato empaca em SP
Olá, tudo bem?
O tema deste podcast é a singularidade de São Paulo no conjunto da República Federativa da Cloaca.
Na vara do Judge Murrow de Curitiba foi possível destruir a economia brasileira, exterminar milhões de empregos, entregar - na bandeja - o Brasil aos americanos e chineses (não necessariamente nessa ordem), matar a D. Marisa, prender o Lula sem provas, prender o Dirceu sem provas e tentar fechar o PT.
Isso só na vara do Murrow - que é um prodígio, como se viu!
Na vara do juiz Bretas, no Rio de Janeiro, ocorrem fenômenos incríveis: ele e a mulher, donos de magníficos imóveis (inclusive um de frente para o Pão de Açúcar, na enseada de Botafogo), recebem dois - dois! Não um! - auxílios-moradias.
O Judge Murrow é mais recatado: ele recebe um só - embora tenha também um imóvel, mais discreto, em Curitiba.
No Rio, a Lava Jato condenou o larápio do Serginho Cabral a 1.897 dias de cadeia, devidamente algemado.
A Lava Jato do Rio condenou o pai do programa nuclear brasileiro, o alte. Othon Silva, a 43 anos. 43 anos de cadeia!
Isso deve ser mais que a soma das penas do Pimenta das Neves, que matou a namorada com um tiro pelas costas; o Marcinho VP e o Fernandinho Beira-Mar, vendedores da cocaína que os brancos consomem sob os bigodes da Lava Jato do Rio.
E a Lava Jato de São Paulo?
De onde?
Desculpe, de onde?
São o quê?
São Cristóvão?
São Jorge?
Não, não, não, não, não...
Em São Paulo não tem ladrão!
Quer dizer, só os do PT, né?