Serra é a Regina Duarte de 2010. Ou como fazer a classe média ter medo
Saiu na excelente coluna de Mauricio Dias, na Carta Capital, a “Rosa dos Ventos”, sobre o discurso de posse do Serra, na convenção do PSDB:
“Eis outras duas pérolas de insinuações sub-reptícias na tentativa de estimular o medo da classe média. ‘É deplorável que haja gente (sic) que queria dividir o nosso Brasil’. E mais: ‘Um governo deve sempre procurar unir a Nação (ele é um gênio – PHA). De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres”.
Em 2002, além dos dossiês e da desconstrução da campanha de Roseana Sarney, Zé Inacabado (*) – vocês já reparam como os dentes dele ficam mais brancos ? Será que ele usa Kolynos ? – trabalhava com as seguintes armas: o PiG (**), as agências de risco, e o “especialistas”, in tandem.
Os três mostravam a cada dia que a economia brasileira ia explodir na mão do Lula.
Que o Brasil ia virar uma Argentina.
E a Regina Duarte ia para a tevê dizer que morria de medo.
Clique aqui para relembrar esse momento supremo da careira como atriz da Globo.
Hoje, o Serra é a Regina Duarte.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: enquanto isso, como demonstra o amigo navegante Fernando, Serra abandonou a classe média dele, em São Paulo, no bairro do Morumbi:
Ph,
Vale a pena ver..
Serra abandona a classe média de SP
(*) Ao voltar a São Paulo, peguei um taxi em Guarulhos e passei na Marginal inacabada que o Serra diz que acabou. Perguntei ao motorista: “Você sabia que se passar no Rodoanel num dia de vento, o Rodoanel cai ?” Ele: “Sim, claro”. “E essa Marginal aqui”, perguntei, “não acaba nunca ?” “Não, nem pode acabar. Esse canteiro do meio, aqui, se chover alaga.”
(**)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista