Debate da Band: se era isso o que ia salvar o Serra ...
Este ordinário blogueiro desistiu de assistir ao debate da Band ao fim do segundo bloco.
Foi insuportável.
Com essas regras, sem o cotejo direto da Dilma e do Serra, não se vai a lugar nenhum.
O formato do programa é para evitar o confronto.
Ter que ouvir a Marina falar em “visão estratégica” é demais.
O ponto central: o Serra não tem o que oferecer.
Nem como mudar o jogo.
Serra está preocupado com as APAES.
Isso não ganha eleição nenhuma.
A Dilma, a começo, nervosa, soube:
1) comparar Lula e FHC;
2) mostrar que é a sucessora do Lula;
3) mostrar que sabe do que fala e não é apenas Lula, mas Dilma também.
E, para deixar isso claro, não falou em Lula.
(Poderia ter falado em FHC – esse sucesso de bilheteria.)
Nada disso muda o que está lançado.
Esta eleição é sobre o Lula e o FHC.
Entre a sucessora de Lula e o do FHC.
Esses debates não alteram a polarização.
O único risco que a Dilma corre é o Serra fabricar uma baixaria, que o PiG (*) saiba explorar.
Clique aqui para ler “Vem baixaria aí ...
O debate foi um não-evento.
Como a Band.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: Debate não afeta rotina da audiência da TV aberta diz o UOL. O Ibope da Band caiu de 6 para 3 pontos nos 20 primeiros minutos do debate e ficou em quarto lugar no ranking de audiência.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.