Senador tucano não fala em Serra e espinafra o PSDB
Participei segunda-feira de um debate no Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP.
Um dos debatedores foi o Senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, que o jenio descartou para escolher o Índio candidato a vice.
(Por falar nisso, cadê o Índio, que meu cunhado, o Dany, prefere chamar de “Índiota” ?)
O tema do colóquio foi “A Ideologia Partidária”.
O nobre senador tucano dez uma exposição surpreendente.
Ao lado do deputado Arlindo Chinaglia, do PT, e do Edinho, presidente do PT de São Paulo, Dias não conseguiu pronunciar uma única vez a palavra “serra”, precedida do nome próprio “José”.
E o que é mais revelador.
O ilustre tucano considera que os partidos brasileiros são apenas “siglas”.
Que os partidos políticos instalaram o caos no país !
E que a luta partidária no Brasil hoje não passa de um “samba do crioulo doido”.
A política partidária hoje no Brasil é um “balcão de negócios”, asseverou o Senador.
Seria natural que o senador tucano fizesse essas acusações todas ao PT – como, aliás, fez.
Porém, em nenhum momento ele protegeu o PSDB ou o sequestrou do “balcão de negócios”.
Por fim, veio a lenga-lenga udenista da moralidade.
Os brados contra a corrupção.
Mas, isso faz parte.
O jenio não tem nada a declarar.
Nem os que o seguem, neste “samba do crioulo doido”, em que se tornou, aí sim, a oposição.
Samba sem grana.
Observaria o Aniz Abrahão Davi.
Paulo Henrique Amorim