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Datafalha segurou queda de Serra e agora criminaliza a Dilma

O Tijolaço demonstrou como o Datafalha blindou o jenio até onde foi possível.
publicado 18/09/2010
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O Tijolaço, do Brizola Neto, demonstrou como o Datafalha blindou o jenio até onde foi possível.

E o Eduardo Guimarães, que entrou na Justiça contra o Merval e o Carlos Nascimento, demonstra como o Datafalha agora tenta criminalizar a Dilma, no último esforço depois da "ficha falsa".

O Datafalha não falha.

Confira o post do Tijolaço:

O “X” das pesquisas Datafolha


Ontem, por indicação de um dos nossos comentaristas, entrei no blog – bem legal – Mangaratiba, e achei ali um flash do Blog do Alê – Alexandre Porto – que achei muito interessante – e bem elaborado -  e resolvi trazer para vocês. Clicando em cada uma das abas superiores, você verá a linha de evolução de cada candidato, segundo as pesquisas dos quatro institutos que fazem pesquisas nacionais.


Olhando um a um, vocês vão reparar que Vox Populi e Sensus desenham um “X” perfeito na ultrapassagem de Dilma sobre Serra, que teria acontecido em maio. O Ibope também registra isso, mas vacila antes de seguir com o distanciamento das duas linhas.


Mas o Datafolha, ah, o Datafolha…


Primeiro, ele segue uma tendência inversa à de todos os outros, entre fevereiro e abril. Em lugar de registrar, como os demais, que Dilma subia e Serra não avançava, dizia o inverso.


Depois, de uma só vez, chegou a um empate e aí, contrariando tudo o que se sabe de formação da opinião pública, inverte, sem nenhum fato novo, a tendência de  crescimento e queda de uma e de outro.


Aliás, Isaac Newton ficaria abismado em ver como Datafolha revoga a sua famosa Lei da Inércia – todo corpo tende a continuar parado ou em movimento, a não ser que sobre ele aja alguma força – e, estoicamente, sustenta Serra numa liderança onde ninguém, mas ninguém mesmo, acreditava em que ele se mantivesse.


As pesquisas do Datafolha não resistem nem mesmo a uma simples análise gráfica como esta. As análises de seus diretores, semana após semana, são desmentidas pelos fatos.


Mas, nesta campanha sem ética, que transforma a mídia em agente de uma candidatura e onde as instituições se acoelham ante o poder do stablishment - e não do Estado, como alegam – como esperar que a torpe arma da pesquisa não tenha sido empregada o quanto se pôde, até que não se pôde mais.



E leia também o post de Eduardo Guimarães:


O escândalo das pesquisas


Passadas as eleições, o Brasil ainda terá que apurar um dos casos mais escandalosos de violação da lei eleitoral, o das fraudes inacreditavelmente evidentes em ao menos dois dos quatro maiores institutos de pesquisa de opinião. Porque será inaceitável que manipulações tão grosseiras fiquem impunes, sob a pena de voltarem a se repetir no futuro.


No calor da campanha eleitoral, com o foco em denúncias pré-eleitorais contra Dilma e o governo Lula que todos sabiam que sobreviriam, está passando batido o fato de que foi por terra aquela conversa fiada sobre os números de Datafolha e Ibope divergirem dos de Sensus e Vox Populi por “diferenças de metodologia”.


De 23 de abril (data em que o Movimento dos Sem Mídia entrou com representação na Justiça Eleitoral pedindo investigação dos quatro institutos) para cá, as diferenças foram caindo, caindo, caindo até que desaparecessem quase que por completo. Com metodologias diferentes e tudo.


A última rodada de pesquisas mostra um quadro suspeitíssimo, que poderá gerar adendo que o Movimento dos Sem Mídia eventualmente venha a fazer no processo que moveu na Procuradoria Geral Eleitoral, que, como sabem os mais informados, gerou investigação da Polícia Federal sobre os institutos de pesquisa, uma investigação que está em pleno curso.


Abaixo, a última rodada de pesquisas de intenção de voto para presidente:


- 11 a 12 de setembro – Sensus


Dilma – 50,5%


Serra – 26,4%


- 11 a 14 de setembro – Vox Populi


Dilma – 51%


Serra – 24%


- 13 a 15 de setembro – Datafolha


Dilma – 51%


Serra – 27%


- 14 a 16 de setembro – Ibope


Dilma – 51%


Serra – 25%


PS : O questionário da pesquisa Datafolha registrada no TSE na última sexta-feira, a meu ver constitui crime eleitoral, por fazer propaganda negativa de Dilma Rousseff de forma velada. O questionário faz extensas perguntas sobre o caso Erenice Guerra que praticamente induzem a resposta do entrevistado. Vamos ver o que diz o Jurídico do MSM.