Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / 2010 / 12 / 23 / Inês: PSDB só se “refunda” fora do PiG

Inês: PSDB só se “refunda” fora do PiG

Saiu no Valor outro notável artigo de Maria Inês Nassif: “O debate sobre a refundação do PSDB”.
publicado 23/12/2010
Comments


Saiu no Valor de hoje, na pág. A12, outro notável artigo de Maria Inês Nassif: “O debate sobre a refundação do PSDB”.

Inês sustenta que o PSDB só se refunda se sair do PiG (*) e do Partido.

Se fôr para a rua.

Para sentir o “cheiro do povo”, como dizia o grande democrata General Figueiredo.

(Clique aqui para ler “Viva o Brasil ! - general argentino pega prisão perpétua”.)

O PSDB terceirizou o debate ideológico para o PiG.

Inês tem razão.

Os tucanos – especialmente os de São Paulo – não formularam uma única idéia original nos oito anos em que ficaram no sereno com Lula.

E “operaram” o PiG.

O PiG denunciava e o Arthur Virgilio Cardoso subia á tribuna do Senado para dar sequência à grave denuncia.

O PiG dava repercussão ao grave discurso do Arthur Virgilio Cardoso.

E Arthur Virgilio Cardoso dava sequência ao que o PiG havia dito sobre o discurso dele.

Eles correram atrás do próprio rabo.

Arthur Virgilio Cardoso - ele disse que ia dar uma surra no Lula – clique aqui para ver esse vídeo notável -, não se re-elegeu.

E o PSDB conquistou a menor bancada da História.

Vai virar um DEMO, com uma escala no PPS.

“A mídia supriu as deficiências de organicidade do Partido durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luis Inácio Lula da Silva.”

Inês aponta outro impasse nesse debate claustrofóbico  dentro do partido e com a mídia.

É que, agora, sem poder no Congresso, os tucanos terão menos bala para alimentar as “denuncias” do PiG.

“A ofensiva udenista (leia-se Padim pade Cerra – PHA) pura e simples não resolverá isso” – a sobrevivência do partido.

“Depois da terceira derrota, a agremiação terá que resolver claramente o que é, quem representa e qual a sua proposta para o país.”

E Inês põe o dedo na ferida, de que nenhum outro jornalista do PiG – especialmente de São Paulo – ousa aproximar-se: o paulistismo.

“Nesse debate, pode-se depreender uma crítica à hegemonia paulista do partido – mas, mais do que isso, uma critica ao grupo hegemônico do PSDB paulista até as eleições deste ano.”

Leia-se Padim Pade Cerra e Farol de Alexandria.

Com eles, o PSDB não se refunda.

Afunda.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.