Fuja do PiG (*): O que a Dilma disse e fez no Rio
A cobertura que o PiG fez das declarações e ações da presidenta no Rio foi truncada, enviesada e distorcida.
publicado
14/01/2011
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Como se sabe, a Globo escondeu a Dilma e o Cerra e culpou o Lula.
A cobertura que o PiG (*) fez das declarações e ações da presidenta no Rio foi truncada, enviesada e distorcida.
Fuja do PiG (*).
Saiu no Blog do Planalto:
“Dirijo-me aqueles que perderam seus familiares a minha integral solidariedade”
Após sobrevoar a região Serrana do estado do Rio arrasada pela tragédia em função das chuvas das últimas horas e de participar de reunião com o governador Sérgio Cabral, ministros e prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff destacou, em entrevista coletiva, seus sentimentos de solidariedade às famílias que tiveram pessoas mortas. A presidenta Dilma dedicou os instantes finais da conversa com os jornalistas para “dizer da grande dor” que sentia e colocou à disposição dos governos estadual e municipais os recursos necessários para recuperar a região que sofreu com os estragos das enchentes.
“Boa tarde a todos. Hoje nós estivemos sobrevoando e também participando diretamente do que vem sendo o resgate na região Serrana. É de fato um momento muito dramático. As cenas são muto fortes. É visível o sofrimento das pessoas… O risco é muito grande. Vi também uma grande capacidade de organização do governo do Rio combinado com prefeitos daquela região… Solidariedade e quanto somos fraternalmente ligados. Em conjunto com o governo do estado no sentido de fazer com que esta seja a situação que possamos passar por ela da forma mais rápida possível.”
De acordo com a presidenta Dilma, que concedeu a entrevista junto com o governador fluminense, o trabalho se dará em três linhas de ação e estas diretrizes devem ser assimiladas pela população. Ou seja, os governos vão atuar neste primeiro momento no socorro às vítimas da tragédia, ao mesmo tempo em que prosseguirá no trabalho preventivo para que a situação não seja ampliada e, por último, coibir as moradias em áreas de risco, como por exemplo nas encostas dos morros.
Tanto a presidenta Dilma quanto o governador Cabral centram críticas à forma de ocupação nos municípios da região Serrana, especialmente Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, os mais prejudicados pelas enchentes dos últimos dias. No decorrer da coletiva, Cabral fez um alerta: a previsão da meteorologia para as próximas horas é de chuvas intensas, fato que requer mais prudência e colaboração por parte das famílias que vivem em áreas de risco.
Dilma Rousseff contou também sobre aquilo que viu no sobrevoo. Uma região devastada. Isso faz com que, neste instante, o governo volte suas forças para o resgate e salvamento das famílias desalojadas. Num mesmo processo, segundo informou, o governo federal vai liberar recursos do Bolsa Família – para quem se enquadra na situação -, na liberação do fundo de garantia (FGTS) e também de outros programas sociais como Benefício de Prestação Continuada (BPC), que pode assegurar o pagamento de aluguel.
“Vamos [na segunda etapa] entrar num outro momento da reconstrução. Vamos estar operando com o governo estadual e com as prefeituras no sentido de, como disse o governador numa conversa comigo, que nós estamos aqui também para [o trabalho de] prevenir…”, disse a presidenta.
Ela lembrou que a atuação do governo abrange também os estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que esteve hoje no Rio, seguiu para São Paulo, onde visitará o município de Franco da Rocha, inundado a partir da abertura das comportas de uma represa. Segundo a presidenta, o governo irá liberar os recursos para as regiões o mais rápido possível, mas ponderou que existem exigências legais que precisam ser cumpridas pelas autoridades.
Depois das considerações iniciais da presidenta Dilma e do governador Cabral os jornalistas iniciaram a série de perguntas. A primeira questão levantada foi sobre a diferença de recursos liberados para obras no estado do Rio e em outras unidades da federação. A indagação feita pela repórter da Rede Globo mereceu de início a intervenção do governador Cabral que contestou os números colocados no site de uma Organização Não-Governamental (ONG).
“Olha eu prefiro até responder primeiro. Não quero discutir com site que divulgou… O Rio recebeu nos últimos quatro anos recursos para as obras em Angra dos Reis e que estão em curso R$ 110 milhões. Uma velocidade que nunca houve. Quero dizer que não há nenhuma reclamação sequer. Mais de R$ 1 bilhão para áreas atingidas direta e indiretamente. Os rios da Baiada Fluminense. Fizemos investimentos mais R$ 300 milhões”, afirmou o governador com ressalva ao fato de que para liberação das verbas existem exigências que devem ser cumpridas pelos governantes.
A entrevista prosseguiu com explicações sobre as providências a serem adotadas para equacionar os danos da tragédia e a participação do estado no processo de reconstrução das cidades atingidas. Em todos os momentos, a presidenta assegurou que o governo vem investindo na prevenção das áreas de risco. Por exemplo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) alocou R$ 11 bilhões para obras de infraestrutura. Outra forma de evitar a proliferação de moradias em encostas, por exemplo, é firmando convênios com as prefeituras sob condição de um programa de uso do solo mais adequado e seguro.
Após a conversa com os jornalistas, a presidenta Dilma seguiu para a Base Aérea do Galeão, na ilha do Governador, onde embarcou para Brasília.
E saiu também no Blog da Dilma:
“Agora é resgatar, depois reconstruir”, afirma Dilma
São Paulo – A presidente Dilma Rousseff sobrevoou a região serrana do Rio de Janeiro e deu uma entrevista coletiva ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ao falar sobre o momento dramático por que passa a região, ela lembrou que estava ali para se solidarizar com as pessoas que sofrem com a tragédia. Até as 18h30, foram contabilizadas 432 mortes, no Rio.
Dilma disse que o momento é de “minimizar o sofrimento”. “Agora é resgatar as vítimas, depois reconstruir”, afirmou a presidente, dando o aval para a cooperação necessária entre governo federal e estadual. ”Ajudaremos os atingidos pelas enchentes da forma menos burocrática e mais rápida possível.”
“O governo federal está aqui cooperando, como estamos fazendo nos últimos anos, no sentido de resgatar, reconstruir e prevenir também.”
A presidente afirmou que o Governo Federal fará nas cidades atingidas pelas chuvas o que tem feito em diversas outras áreas do país onde vivem famílias em áreas de risco, Dilma disse que as pessoas desabrigadas serão relacionadas em projetos como o Minha Casa, Minha Vida.
“Temos que ter uma política de habitação no país. A última que tivemos foi na época do BNH [Banco Nacional de Habitação]. Depois, agora no governo do presidente Lula, fizemos o Minha Casa, Minha Vida e continuarei com o Minha Casa, Minha Vida 2”, disse.
Já o governador do Rio, Sérgio Cabral, fez um apelo para que as prefeituras proíbam a construção de casas em áreas de risco. “Aqui não pode construir. É duro dizer isso, mas tem que dizer”, afirmou.
Em Nova Friburgo, Dilma sobrevoou de helicóptero a região serrana do Rio de Janeiro e desceu no campo de futebol do Friburguense acompanhada de seis ministros e do governador do Rio, Sérgio Cabral. Ela visitou a Praça Getúlio Vargas, no centro de Nova Friburgo. A praça continua coberta de lama e lixo trazidos pela enxurrada.
Bolsa Família
Outra medida anunciada pela presidente é a da antecipação do pagamento do Bolsa Família e do aluguel social (beneficío que a família recebe para custear outra casa) aos moradores das cidades fluminenses atingidas pelas chuvas dos últimos dias.
”Nós vamos atender os desabrigados, os 5 mil, com algumas medidas. Uma delas é o aluguel social, a outra, estamos antecipando o Bolsa Família e o benefício da prestação continuada. Essa é uma ação específica para esse momento”, disse a presidenta.
“A prevenção não é uma questão de defesa civil apenas, mas também de municípios, Estados e Governo Federal”
Minas e São Paulo
Em Minas Gerais, 70 cidades estão em situação de emergência e foram registradas 16 mortes. De acordo com a Defesa Civil do Estado, quatro cidades decretaram situação de emergência: Guaraciaba, Inhapim, Maria da Fé e Itamonte. Em todo o estado, 15.630 pessoas tiveram que deixar suas casas e 2.295 estão em abrigos. O total de pessoas afetadas passa de 1 milhão.
Em São Paulo, a população de Franco da Rocha enfrenta seu terceiro dia de inundação. O rio que corta a cidade, o Juqueri, ainda não baixou. Os moradores temem que a Sabesp aumente o volume de água liberado pela comporta da Represa Paiva Castro. O superintendente de Sabesp, Hélio Castro, foi até o local pela manhã e negou a possibilidade.
“Queremos, na verdade, diminuir [a vazão] cada vez mais. Estamos agora com 10 metros cúbicos por segundo e a ideia é chegar a 1 metro [cúbico/segundo]. Mas isso também depende do tempo. O que não podemos é deixar que a represa suba novamente. Estamos monitorando o nível da represa, do rio e a vazão que está sendo descarregada”, disse.
Castro declarou que as chuvas intensas que caíram na região no fim da noite do dia 10 e na madrugada do dia 11 deixaram o reservatório com a capacidade máxima de armazenamento.
“A represa estava ajudando a minimizar o problema. Mas a vazão do Rio Juqueri fez com que o nível da represa, que era de 46%, subisse para 96%. Em uma situação dessas não há outra coisa a fazer a não ser descarregamento [abertura das comportas para escoar a água da represa]”. Se a água ultrapassasse o limite da barragem, as consequências poderiam ser, segundo ele, “catastróficas”.
Doações
A Caixa Econômica Federal e o Bradesco anunciaram a abertura de contas correntes para receber doações em solidariedade às vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.
A conta aberta pela Caixa está em nome da Defesa Civil do Rio de Janeiro. Os depósitos devem ser feitos na agência 0199, conta 2011-0 e para a operação 006. Já a conta aberta pelo Bradesco é em nome do Fundo Estadual de Assistência Social. A agência para os depósitos é a de número 6570-6 e a conta é 2011-7.
Com informações da Agência Brasil
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.