Neschling confirma que Cerra o demitiu por causa do mictório
Amiga navegante, amante da boa música, telefona para comunicar que John Neschling deu uma entrevista à revista IstoÉ (pág. 8 ) em que confirma informação há muito divulgada por este ansioso blog.
Cerra demitiu Neschling por causa de um mictório.
Vários amigos navegantes duvidavam que o Cerra, mesmo sendo o nosso Putin, fosse capaz de tal mesquinharia.
Vem agora a confirmação histórica.
Cerra se elegeu prefeito e disse ao Boris Casoy que jamais renunciaria ao cargo.
Clique aqui para ler sobre a derrota de Casoy na Justiça.
E aqui para ver o vídeo histórico: Cumprirei o mandato de prefeito até o fim. Se não, não votem mais em mim.
O prefeito mandou o Neschling e a OSESP se apresentarem numa Virada Cultural.
Neschling mandou perguntar se tinha mictório para atender os músicos (quase cem).
Não recebeu resposta e não foi.
Por isso, mais tarde, o governador (Cerra não cumpriu o mandato de prefeito até o fim) demitiu o regente daquela que era, então, a melhor orquestra do Brasil.
(Hoje, como se sabe, a OSESP é como os tucanos paulistas: medíocre, mas fala francês.)
Nesta entrevista, Neschling confirma que Fernando Henrique foi o algoz, a mando de Cerra.
E que Cerra é o que sempre foi: um Putin mimado.
(Neschling prefere chamá-lo de “autoritário e mimado”.
“Mimado” pelo PiG (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.