Depois do DEMO, Cerra destrói o PV. Só falta o PSDB
Saiu no Estadão, pág. A10, entrevista com Alfredo Sirkis, presidente do PV no Rio:
“Há um clima quase de ódio contra o grupo da Marina”
Sirkis conta que nem a filha da Marina conseguiu se filiar ao PV de Brasília.
E que o presidente do PV nacional, o deputado federal José Luiz Penna quer ser o Ricardo Teixeira do Partido e ficar 12 anos no poder.
A derrota fragorosa do Padim Pade Cerra pela segunda vez confirmou:
1) que ele perde;
2) que ele é o Jim Jones.
Ele fez o desmanche do DEMO.
Até o vice dele, o Índio, saiu do DEMO.
Não foi para o partido Monarquista, porque não existe mais.
Deve ir para o partido do Kassab – clique aqui para ler “Partido do Kassab é o anti-Cerra”.
Agora se vê que a aliança dele com o Verde da Blá-blá-blá Marina tinha a consistência das entrevistas do Fernando Henrique à Eliane Catanhêde.
Clique aqui para ler sobre a última delas, em que ele não desiste: quer entregar o pré sal à Chevron, e, depois, provavelmente, se gabar com o cônsul americano.
O presidente do Verde, se sabe, é de São Paulo, e tucano roxo.
Marina, a traíra, aderiu ao Cerra em desespero de causa, já que não se elegeria senadora pelo Acre.
Reuniu a treva e teve 20 milhões de votos.
Mas, embaixo dela e do PV não há nada.
Não tem estrutura partidária, base social, ou, como diria o Gramsci, organicidade.
Tem é o Penna, que voa entre as árvores tucanas da floresta de São Paulo com a desinibição do dragão do Ang Lee.
E a Marina que tenha um encontro casual com o tigre.
Só falta o Cerra rachar o PSDB de vez.
Tentar matar o Aécio.
E morrer na praia.
Paulo Henrique Amorim