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Mantega, não dê ouvidos ao Tony Palocci

O Tony é o homem que ia aprovar a ALCA do Bush, à revelia do Nunca Dantes e do grande chanceler Celso Amorim
publicado 19/03/2011
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Uma cena marcou a cerimônia da chegada de Obama ao Planalto: Tony Palocci falava, falava, gesticulava, franzia o cenho e se aproximava do ouvido do Guido Mantega.

Mantega, impassível.

Tony insistia.

Fala, gesticulava, falava, se aproximava, franzia o cenho.

Ressaltavam aquelas profundas olheiras que invadem a bochecha.

É possível que se verificasse o vôo de alguns perdigotos, mas a imagem não os captou.

O Guido não piscava o olho.

Boa, Mantega.

Não dê ouvidos ao Tony.

A presidenta já fritou ele no Valor.

Colocou-o no devido lugar: Chefe de Gabinete.

O Tony é o homem que ia aprovar a ALCA do Bush, à revelia do Nunca Dantes e do grande chanceler Celso Amorim.

Veja aqui como o WikiLeaks entregou o ato do traíra.

O Tony é o último reduto do PiG (*), ele que é colonista (**) do Globo, uma espécie de Paul Krugman tropical.

Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Clique aqui para votar na trepidante enquete “quem teve a idéia de jerico de impedir o PT de protestar ?”


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.