Mantega, não dê ouvidos ao Tony Palocci
Uma cena marcou a cerimônia da chegada de Obama ao Planalto: Tony Palocci falava, falava, gesticulava, franzia o cenho e se aproximava do ouvido do Guido Mantega.
Mantega, impassível.
Tony insistia.
Fala, gesticulava, falava, se aproximava, franzia o cenho.
Ressaltavam aquelas profundas olheiras que invadem a bochecha.
É possível que se verificasse o vôo de alguns perdigotos, mas a imagem não os captou.
O Guido não piscava o olho.
Boa, Mantega.
Não dê ouvidos ao Tony.
A presidenta já fritou ele no Valor.
Colocou-o no devido lugar: Chefe de Gabinete.
O Tony é o homem que ia aprovar a ALCA do Bush, à revelia do Nunca Dantes e do grande chanceler Celso Amorim.
Veja aqui como o WikiLeaks entregou o ato do traíra.
O Tony é o último reduto do PiG (*), ele que é colonista (**) do Globo, uma espécie de Paul Krugman tropical.
Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Clique aqui para votar na trepidante enquete “quem teve a idéia de jerico de impedir o PT de protestar ?”
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.