Brasil triplicou $$$ do Paraguai em Itaipu. Isso é bom para o Brasil
Saiu na Carta Capital, pág. 32, esclarecedora entrevista com Jorge Samek, diretor geral de Itapu.
Apesar do estardalhaço do PiG (*), com especial destaque para o jornal nacional do Ali Kamel, o Brasil não vendeu a bolsa nem a vida ao Paraguai.
Samek assegura que "o consumidor brasileiro não será punido com a elevação do preço da energia de sua residência ou empresa."
O que houve foi uma unica revisão de cláusula que trata do pagamento que o Brasil faz ao Paraguai pela energia de Itaipu que o Paraguai não consome - e o Brasil é único comprador do que o Paraguai não absorve.
O Tesouro Nacional vai absorver o gasto de US$ 200 milhões.
Diz Samek: interessa ao Brasil que o Paraguai se desenvolva.
Ali vivem 400 mil brasileiros, perfeitamente integrados e em harmonia com os paraguaios.
Este Conversa Afiada recomenda a leitura do post sobre a brilhante defesa que a senadora Gleise Hoffmann, do PT do Paraná, fez da posição brasileira em Itaipu.
Este ansioso blogueiro diria mais.
O Brasil não se pode permitir que a economia paraguaia entre em colapso.
Quem quer um vizinho em crise ?
Quem quer um vizinho pobre ?
E o mais importante: um vizinho fraco cede com mais facilidade a uma pressão estrangeira.
E se o Paraguai ceder e permitir que os americanos instalem uma base militar do outro lado da ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu ?
E se uma crise transformar o Paraguai numa Colômbia ?
Ou num Peru da Fujimori ?
Talvez fosse isso o que queria o Padim Pade Cerra, quando ameaçou invadir a Bolívia com um pelotão do PiG (*) e seus colonistas (**), por causa da cocaína que os mauricinhos consomem em São Paulo.
O Paraguai é o elo fraco da corrente que o associa ao Brasil, ao Uruguai e à Argentina, no Mercosul (que o Cerra e o Tony Palocci queriam detonar).
O ponto fraco tem que ficar forte.
É o que impõe o interesse nacional brasileiro - expressão cujo conteúdo o PiG despreza.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.