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Brasil triplicou $$$ do Paraguai em Itaipu. Isso é bom para o Brasil

Quem quer um vizinho em crise ? Quem quer um vizinho pobre ?
publicado 16/05/2011
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Saiu na Carta Capital, pág. 32, esclarecedora entrevista com Jorge Samek, diretor geral de Itapu.


Apesar do estardalhaço do PiG (*), com especial destaque para o jornal nacional do Ali Kamel, o Brasil não vendeu a bolsa nem a vida ao Paraguai.

Samek assegura que "o consumidor brasileiro não será punido com a elevação do preço da energia de sua residência ou empresa."

O que houve foi uma unica revisão de cláusula que trata do pagamento que o Brasil faz ao Paraguai pela energia de Itaipu que o Paraguai não  consome - e o Brasil é único comprador do que o Paraguai não absorve.

O Tesouro Nacional vai absorver o gasto de US$ 200 milhões.

Diz Samek: interessa ao Brasil que o Paraguai se desenvolva.

Ali vivem 400 mil brasileiros, perfeitamente integrados e em harmonia com os paraguaios.

Navalha

Este Conversa Afiada recomenda a leitura do post sobre a brilhante defesa que a senadora Gleise Hoffmann, do PT do Paraná, fez da posição brasileira em Itaipu.

Este ansioso blogueiro diria mais.

O Brasil não se pode permitir que a economia paraguaia entre em colapso.

Quem quer um vizinho em crise ?

Quem quer um vizinho pobre ?

E o mais importante: um vizinho fraco cede com mais facilidade a uma pressão estrangeira.

E se o Paraguai ceder e permitir que os americanos instalem uma base militar do outro lado da ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu ?

E se uma crise transformar o Paraguai numa Colômbia ?

Ou num Peru da Fujimori ?

Talvez fosse isso o que queria o Padim Pade Cerra, quando ameaçou invadir a Bolívia com um pelotão do PiG (*) e seus colonistas (**), por causa da cocaína que os mauricinhos consomem em São Paulo.

O Paraguai é o elo fraco da corrente que o associa ao Brasil, ao Uruguai e à Argentina, no Mercosul (que o Cerra e o Tony Palocci queriam detonar).

O ponto fraco tem que  ficar forte.

É o que impõe o interesse nacional brasileiro - expressão cujo conteúdo o PiG despreza.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.