Não existe coincidência. Foi o PT que convocou Palocci
O respeitado senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, foi a primeiro a exigir que Tony Palocci dissesse quem são os clientes.
A grata revelação da bancada do Paraná, Gleisi Hoffmann deixou claro que o PT não tem nada com as atividades empresariais do Tony Palocci – Palocci ficou rico num “projeto pessoal”, segundo ela.
Provavelmente ilícito e, com certeza, imoral.
Ao contrário do “mensalão”, onde os envolvidos pegavam dinheiro para o Partido.
Clique aqui para ler sobre “a diferença entre o mensalão e o Palocci”, resultado de uma conversa deste ansioso blogueiro com um grão-petista.
(Observe-se que o “mensalão”, como diz o Mino Carta, ainda está por provar-se. Mais parece acerto de caixa dois de campanha. De outra natureza foram o mensalão tucano de Minas Gerias, pilotado pelo ex-presidente do partido, Eduardo Azeredo; e o do Arruda, candidato a vice do Cerra. Ou seja, a caixa dois de campanha é tão brasileira quanto goiabada com queijo.)
Nesta quarta-feira, na Comissão de Agricultura, a Minoria – clique aqui para ler “a vaca foi para o brejo; oposição convoca Palocci à Camara” – passou a perna na Maioria.
Foi isso mesmo ?
A Maioria vacilou ?
Foi uma coincidência ?
Será que ali, naquela comissão, os deputados da Maioria são uns parvos ?
Desatentos ?
Vítimas de uma sinistra coincidência ?
Este ansioso blogueiro prefere acreditar que o PT começou a jogar o Tony ao mar.
Devolvê-lo à iniciativa privada, para enfrentar “novos desafios”, como fez com o Roger Agnelli.
O peso do Palocci se tornou insuportável.
E como diria o Dr Tancredo, em política não há coincidência.
Paulo Henrique Amorim