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Quanto Teixeira ganhará com as obras da Copa ?

Boa parte dos gastos com obras e construções avaliados em R$ 100 bilhões ficará subordinada a um Comitê Organizador Local que será tocado pela filha de Ricardo Teixeira, Joana Havelange
publicado 04/06/2011
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Saiu na capa da revista Carta Capital que está nas bancas e na pág. 80:

“A máfia do futebol”


“O dono do jogo”


“Em meio ao maior escândalo de corrupção da história da FIFA, Sepp Blatter reelege-se sem oponentes”


“(Ricardo) Teixeira, que vai completar 25 anos à frente da CBF, saiu ileso de duas CPIs e diversos processos”.


A reportagem de Ricardo Carvalho e Rodrigo Martins chama a atenção para fato singular.

Boa parte dos gastos com obras e construções avaliados em R$ 100 bilhões (atenção, amigo  navegante, CEM BILHÕES DE REAIS !) ficará subordinada a um Comitê Organizador Local.

Para tocar esse Comitê, Ricardo Teixeira nomeou a filha, Joana Havelange.

Caro amigo navegante, retenha esse número: R$ 100 bilhões !

Essa micharia dependerá, em boa parte, do que decidir a filha do Ricardo Teixeira e neta do João Havelange.

Faz um estádio aqui.

Aumenta a arquibancada ali.

Quero mais área de estacionamento.

Não gostei dessa iluminação.

Essa pia é muito feia.

E a “segurança” ?

Amigo navegante, a “segurança” da Copa ficará por conta do notável ex-diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, aquele que, até hoje, não achou o áudio do grampo.

Ele fez compras importantíssimas para o “sistema Guardião”, de escuta telefônica legal.

Importantíssimas !

O deputado Anthony Garotinho queria abrir uma CPI do Ricardo Teixeira.

Talvez a bancada da bola não deixe.

Por que não abrir, então, uma CPI do “quanto vai custar a Copa ?”

E chamar o Corrêa para explicar como funciona o complexo sistema  Guardião.

Para começo de conversa.

Quem sabe, a certa altura, a filha do Teixeira possa fazer esclarecimentos adicionais.

Se tem uma coisa de que brasileiro entende é de Copa do Mundo.

E de bandalheira, como diz o Mino Carta, é o brasileiro.


Paulo Henrique Amorim