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PMDB de Temer: chantagista ou assaltante ?

Michel Temer quer ser co-presidente.
publicado 13/06/2011
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Sarney não foi assim com Tancredo.

Itamar não foi assim com Collor.

Marco Maciel não foi assim com FHC.

E muito menos Zé Alencar com Lula.

Michel Temer quer ser co-presidente.

O Palácio do Jaburu, onde se habita, quer instalar um centro alternativo de poder.

É ali que se reúnem os símbolos da Moral peemedebista: Cunha, Moreira Franco, Henrique Alves, por exemplo, em busca de “relações institucionais”.

Clique aqui para ler “Que relações institucionais são essas ?”.

Ciro Gomes, aquele que conhece a alma do Padim Pade Cerra como ninguém, definiu quem manda no PMDB, o PMDB de Michel Temer, de forma enfática:

“É um bando de assaltantes”, “sem escrúpulos”, e Temer é o chefe desse processo sem escrúpulos.

Clique aqui para ver o trecho da entrevista que Ciro concedeu a Kennedy Alencar.

O amigo navegante achou forte “bando de assaltantes” ?

Que o Ciro se perde pela boca ?

Então, veja o que diz o sereno cientista político Renato Lessa, professor da Universidade Federal Fluminense.

Na pág. A10 do Valor de hoje, ele considera que a presidenta Dilma Rousseff tem que avocar a si a coordenação política, como fez o Nunca Dantes.

O PT está fragmentado (sempre foi ...).

E Michel Temer quer transformar o Palácio Jaburu num centro alternativo de poder ao Alvorada.

O Governo Dilma não está em perigo, diz Lessa.

Mas, a agenda dela, sim.

Porque o PMDB pode boicotá-la.

Imobilizá-la.

Qual é a lógica desse regime de coalizão, em que o PMDB, sem voto, desempenha papel tão relevante ?

A chantagem, diz o professor Lessa.

“A nossa política de coalizão é um modelo para o desenvolvimento de relação de chantagem ...”

“A coparticipação no governo de inimigos, adversários chantagistas claro que impacta a agenda da mudança social, implícita na proposta da presidenta,” diz Lessa.

Assaltantes ou chantagistas ?

Essa é a turma das “relações institucionais” do Temer.

Que pena uma notável jornalista de televisão de Brasília não concluir a obra que permitiria conhecer como Temer construiu sua biografia política.

Mas, o Brasil é assim, não é mesmo, amigo navegante ?

Clique aqui para votar no “Não e o Sim, com Paulo Henrique Amorim – as negociações com o PMDB deveriam ser à luz do sol ?”

Em tempo: o professor Lessa recomenda que a presidenta pague para ver o blefe do PMDB. O Conversa Afiada apóia com entusiasmo. Mas, que, antes, ela chame a PF !


Paulo Henrique Amorim