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Seria Abiliô o freguês que Palocci escondeu ?

Se a hipótese do Mino se confirmar, eis aí a razão de o Palocci preferir cair a revelar quem eram os fregueses
publicado 13/07/2011
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Mino Carta, que percebe quando urubu voa de costas, já tinha imaginado que o Tony Palocci seria o “consultor” do Abiliô na operação com o BNDES.

Hoje, na colona (*) do Ancelmo, na pág. 16 do Globo, lê-se:

“Pão de sal – O que se diz em Brasília é que, com a saída de Palocci, Abílio Diniz perdeu seu maior interlocutor no Palácio do Planalto”.


Portanto, a racionalidade com que o professor Lessa desmoralizou o Luciano Coutinho, Pai da Burguesia Nacional e presidente do BNDES, seria, imagine, amigo navegante, dispensável.

A operação talvez tenha sido, na origem, apenas partidária, mais micha.

Uma “consultoria” do Palocci.

E se a hipótese do Mino se confirmar, eis aí a razão de o Palocci preferir cair a revelar quem eram os fregueses.

Segundo o “Código de Ética dos Consultores”, coodificado  recentemente em convenção em Palermo, na Sicília, Palocci não podia melar uma operação que estava em curso e envolvia US$ 2 bilhões do Tesouro e do trabalhador brasileiro, através do FAT.

O “Código” é taxativo: não abra o bico !

Não seria um absurdo presumir que, nos cálculos políticos do Palocci, ele, lá na frente, trocaria a Casa Civil pela presidência do Conselho do Pão de Açúcar.

O que vale mais, amigo navegante, a Casa Civil ou a presidência (honorífica, é claro, porque, com o Abiliô,  ninguém manda) do Pão de Açúcar ?

Agora, amigo navegante, quem teria sido o Palocci da outra trampa de US$ 2 bilhões com dinheiro do Tesouro e do trabalhador, a BrOi ?

Quem foi o “Palocci” que soprou no ouvido do Coutinho que, se desse US$ 2 bi ao Daniel Dantas (aquele do vídeo no jornal nacional e que o Gilmar Dantas (**) ignorou) o BNDES criaria a Burguesia Nacional da Telefonia ?

O “Gomes” ?

Será o “Gomes” o Palocci da BrOi ?

Mistérios, mistérios, amigo navegante.

Um dia, o Mino os desvenda.


Paulo Henrique Amorim



(*) “Colona” não se refere a cólon. Mas a colonistas que tratam o Brasil da perspectiva do que imaginam que a Metrópole imaginaria o Brasil. No caso especifico de Gaspari, ele trata o Brasil da perspectiva do que imagina que os professores de Harvard pensariam do Brasil e dele…


(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.